LUCAS 15.31. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas.
JESUS CRISTO SALVA, CURA, BATIZA NO ESPÍRITO SANTO E LEVA O HOMEM PARA O CÉU! VOCÊ CRÊ? Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Marcos 16:16) Jesus Cristo
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021
FILHOS, NÃO EMPREGADOS
terça-feira, 16 de novembro de 2021
O Alcance da regeneração na vontade humana
Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. (Rm 6.16-19). Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. (Rm 7.14-20). (ALMEIDA, 2009).
O livre-arbítrio após a Queda.Mesmo após Adão ter pecado e se tornado espiritualmente “morto” (Gn 2.17; cf. Ef 2.1) e pecador “por natureza” (Ef 2.3), ele não era depravado completamente, a ponto de não poder ouvir a voz de Deus ou de dar uma resposta livre (v. cap. 4). Porque “o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: ‘Onde está você?’ E ele respondeu: ‘Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi’” (Gn 3.9,10). A imagem de Deus em Adão foi manchada pela Queda, mas não apagada. Foi desfigurada, mas não destruída. Em outras palavras, a imagem de Deus (que inclui o livre-arbítrio) ainda está nos seres humanos após a Queda. Essa é a razão de o assassínio (Gn 9.6) e mesmo a maldição (Tg 3.9) de outras pessoas serem considerados pecados: “Porque à imagem de Deus foi o homem criado” (Gn 9.6). (GEISLER, 2001, p. 36-37).
Efésios 2.1-3 PECADO, morte – vida longe de Cristo é morte. O pecador vivo está espiritualmente morto. A morte vem quando seguimos os hábitos da sociedade dominada por Satanás. Pecar e satisfazer desejos egoístas. Pecar é viver sob a ira de Deus. A vida existe apenas em Cristo. Efésios 2.1-10 NATUREZA HUMANA, Natureza espiritual - O pecado traz a morte. Paulo chamou de mortos há muitos que estavam fisicamente vivos, porque o pecado e Satanás lhes controlavam a vida. Seguir os desejos naturais da carne atrai a ira de Deus. Deus nos dá uma opção - o caminho do seu amor e da sua graça. Podemos conhecer a verdadeira qualidade de vida - vida eterna - que Deus queria que tivéssemos. Essa vida oferecida pela graça de Deus começa na terra, capacitando-nos a fazer as obras que Deus deseja que façamos. (ALMEIDA, 2018, p.1540).
“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” (Gl 2.16-21). (ALMEIDA, 2009).
«...pela santificação do Espírito...»a. A salvação é um empreendimento elevado em demasia, para ser realizada pela mera vontade humana. Tudo procede da graça divina (ver as notas a respeito em Ef. 2:8). A santificação é a salvação em seu atual estágio de operação. Por conseguinte, é algo pertencente ao Espírito Santo. Isso também é dito em I Cor. 6:11. O Espírito também opera a correspondente transformação metafísica, a qual se alicerça sobre a transformação moral do crente (ver as notas sobre a questão, em II Cor. 3:18).b. A santificação é uma operação efetuada sobre o ser essencial do homem, o seu espírito (ver I Tes. 5:23). Por esse motivo, requer a reação positiva do homem, o seu esforço (através de meios espirituais) no sentido de sua própria santificação. Paralelamente ao cultivo da santidade e de todas as virtudes espirituais em nós, por parte do Espírito (ver Gál. 5:22,23 e suas notas expositivas), também devemos cultivar a presença do Espírito em nós. Isso pode ser feito através do em prego dos meios de desenvolvimento espiritual, a saber, o estudo dos documentos sagrados e outros livros de ajuda espiritual, a oração, a meditação, a prática da lei do amor (as boas obras), e o uso dos dons espirituais.c. Sem a santificação, ninguém jamais verá Deus (ver Heb. 12:14). (CHAMPLIN, 2002, p. 251)
Uma das evidências mais importantes da obra do Espírito Santo, tanto na igreja como nas vidas dos indivíduos, era a maneira de o Espírito guiá-los. Vários incidentes na vida de Pedro e Felipe já foram mencionados. Mas a orientação do Espírito Santo destaca-se ainda mais nas experiências do apóstolo Paulo. A palavra dada aos líderes em Antioquia era muito específica (Atos 13.1-4). Esses homens eram profetas e mestres usados e dotados pelo Espírito Santo, homens que edificavam a igreja, tanto espiritual como numericamente. Porque tinham consciência das suas necessidades espirituais, bem como das da igreja, costumavam dedicar, juntos, tempo ao jejum e à oração. Sabiam que deviam ministrar ao Senhor (permanecer diante dele em intercessão na busca da sua presença e poder) para poderem ministrar ao povo. Numa dessas ocasiões, o Espírito Santo falou (através da palavra profética). Ele ordenou que fossem separados Saulo e Barnabé para a obra que o designara. Então, depois de jejuarem e orarem, os despediram. O versículo 4 enfatiza que foram enviados pela intervenção do Espírito Santo.
quinta-feira, 28 de outubro de 2021
A pregação da Palavra de Deus, academia ou nada, os extremos devem ser evitados.
Felizmente, a preparação exegética requerida para um sermão não envolve a produção de um ou dois trabalhos exegéticos por semana. Infelizmente, porém, a maioria dos pastores com preparação teológica, que aprenderam a escrever monografias exegéticas para um curso, não tiveram igual treinamento para aplicar essas habilidades à tarefa mais comum da preparação de sermões. (STUART e FEE, 2002, 312)
27 porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. 28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. 29 Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. 30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. 31 Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar, com lágrimas, a cada um de vós. 32 Agora, pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os santificados.
Se em nós houver abundância da Palavra de Deus o Espírito Santo terá o instrumento com que operar. É preciso, pois, meditar nela (Js.1.8; Sl. 1.2). É preciso deixar que ela domine todas as esferas da nossa vida, nossos pensamentos, nosso coração e, assim, molde todo o nosso viver diário. Em suma: precisamos ficar saturados da Palavra de Deus. Um requisito primordial para Deus responder às nossas orações é estarmos saturados da sua Palavra (Jo.15.7). (SILVA, 1986, p. 11-12)
Embora Jesus interpretasse as Escrituras de maneira semelhante à dos exegetas judeus contemporâneos havia novidades tanto em seu método como na mensagem. Esse novo método era uma leitura cristológica, o que significava que Jesus lia o AT à luz de si mesmo. Por exemplo, em João 5 .39,40, registra-se que Jesus disse: “Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito (grifo do autor)”. E em João 5.46: “Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois leu a meu respeito (grifo do autor)”. Na estrada para Emaús, Jesus disse: “Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas disseram! Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para entrar na sua glória? E, começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras” (Lc 24.25-27). Jesus concebia o AT de modo cristocêntrico, e a Igreja deriva a identificação de Jesus com Israel dessa concepção de Jesus. (DOCKERY, 2005, p.12).
“13 Tentem se reunir com maior frequência para celebrar a Eucaristia de Deus e louvá-lo. Pois quando vocês se reúnem mais vezes os poderes de Satanás são derrotados e sua capacidade de destruição é anulada pela unanimidade de sua fé. Não existe nada melhor que a paz, pela qual todos os conflitos no céu e na terra são resolvidos.” (PISETTA, 2013, p. 136)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
PERFIL QUALIFICATIVO DO PASTOR
O ministério pastoral, antes de ser um dever, é uma chamada divina especial ao Pastor para cuidar da Igreja do Deus vivo. As atividades envolvendo o rebanho do Senhor implicam em dedicação constante, aprimoramento sistemático e conduta ilibada, a fim de que o Pastor consiga cumprir os propósitos divinos para com a sua Igreja.
Neste sentindo, os textos de 2 Timóteo 2.15 e 1 Timóteo 3.2 expõem essas verdades, mostrando a responsabilidade do Pastor em cuidar de si mesmo, no aprimoramento do conhecimento da Palavra de Deus e, também, cuidar da sua vida de conduta pessoal.
"Apto para ensinar é o único requisito desta lista que não é obrigatório a todos os cristãos, nem mesmo aos diáconos. Portanto, esta é uma marca característica do pastor, 1 Tito 1.9.”
“«..;procura apresentar-te...aprovado...» No grego é «spoudadzo», que significa «apressar-se», «ser zeloso», «ser urgente», «fazer todo o esforço». Seu objeto é «dokimos», no original grego, que significa «aprovado», palavra usada para indicar a genuinidade do metal das moedas. Também indica o sentido de «aprovado através de tribulações ou testes». «...obreiro...» No grego é «ergates», «trabalhador», «obreiro». Este versículo não nos ordena diretamente o estudo diligente das Escrituras, conforme dizem erroneamente algumas traduções inglesas: «Estuda para mostrar-te aprovado...» Antes, a ordem é geral: «Faz tudo quanto estiver ao teu alcance, faz tudo quanto for necessário para obteres a aprovação de Deus à tua vida, trabalhando e ministrando como líder da igreja». Isso equivale a dizer defender a fé, propagá-la e evitar as «contendas de palavras».” (Champlin, 2002) p.378
“...maneja bem ...» No grego é «orthotomeo», que literalmente significa «cortar reto». Talvez essa metáfora tenha sido inspirada pelas atividades dos lavradores que «aram em linha reta», ou pela atividade de um alfaiate, que precisa cortar direito o tecido com que trabalha. No grego posterior, do qual o N.T. é representante, a ideia de «cortar» se perdeu desse vocábulo, que veio a significar apenas «manusear corretamente». A tradução inglesa de Williams diz aqui «...que apresenta apropriadamente...» Não obstante, essas metáforas são instrutivas. Um bom ministro de Deus saberá como usar seus instrumentos para a execução de bom trabalho, tal como o lavrador é habilidoso com o seu arado ou o alfaiate com a sua tesoura. O obreiro cristão saberá como: 1. pregar e ensinar a Palavra; 2. defendê-la; 3. aplicá-la a si mesmo e a outros; 4. sofrer por ela; 5. e resguardá-la. (Ver II Tim. 1:8,13,14 e 2:3, que nos fornecem essas ideias)." (Champlin, 2002) p.378
"O verbo (orthotomeõ), além desta passagem, ele ocorre apenas duas vezes na LXX (Pv 3.6 e 11.5). Nos dois casos na LXX o verbo significa “abrir uma estrada reta“, e no presente caso isso tem sido aplicado à estrada que conduz a verdade, que deve ser feita tão reta que todos os desvios dos hereges ficarão evidentes.” (Guthrie, 2020) p. 154, 155
"Outro aspecto importante nas funções de um superintendente é indicado no pedido de que seja apto para ensinar. Os superintendentes provavelmente devam ser identificados com aquele grupo dentro do corpo dos presbíteros “que se afadigam na palavra e no ensino” (5:17, onde ver a nota). Estes deveres estão mais plenamente especificados em Tt 1:9, sendo que consistem em: (a) lealdade à tradição apostólica, (b) disposição para instruir nela a congregação, e (cj vigilância em confundir os que a pervertem." (Kelly, 1983) p. 78
“«...episcopado...» No grego temos «episkope», que pode significar «vista» (ver Gên. 50:24 e ss., Êx. 3:16; Sabedoria de Salomão 3:7, na Septuaginta; e Luc. 19:44). No presente contexto, entretanto, está em foco a «posição» ou «ofício» de um «supervisor». A forma verbal significa «olhar para», «cuidar de», «supervisionar».” (Champlin, 2002) p.307
“Cada uma das qualidades exigidas era apropriada num superintendente, e algumas delas tinham relevância direta às suas funções. Se o leitor moderno às vezes é tentado a pensar que Paulo colocou suas exigências em nível surpreendentemente baixo, deve lembrar-se que os padrões de conduta não eram altos na Ásia Menor no século I, que as pessoas para as quais as cartas foram escritas tinham saído recentemente de um ambiente pagão e provavelmente ainda tinham estreitos contatos com ele, e que o Apóstolo era um realista.” (Kelly, 1983) p. 76
«...irrepreensível...» "No grego é «anepilemptos», que significa exatamente o que temos aqui. Trata-se de forma privativa de «epilambanomai», que significa «deitar mãos sobre», como se fora uma acusação e comprovação de culpa. Portanto, um «supervisor» deveria ser alguém além da possibilidade de ser apanhado em falta, em um escândalo ou em algum vício. E essa palavra é usada somente aqui e em I Tim. 5:7 e 6:14, pelo que é um dos cento e setenta e cinco vocábulos que se encontram nas «epístolas pastorais» mas não encontrados em qualquer outra porção do N.T." (Champlin, 2002) p.308
"O catálogo começa com um requisito que a tudo abrange; o superintendente deve ser irrepreensível. Ou seja: não deve apresentar nenhum defeito óbvio de caráter ou de conduta, na sua vida passada ou presente, que os maliciosos, seja dentro, seja fora da igreja, possam explorar para desacreditá-lo. Em especial, sua vida sexual deve ser exemplar, e os mais altos padrões devem ser esperados dele: deve ser casado uma só vez. O novo casamento, seja depois do divórcio no caso de um pagão convertido, ou depois do falecimento da sua primeira esposa, é censurado como sendo impróprio num ministro de Cristo. £ igualmente proibido aos diáconos (3:12) e aos presbíteros (Tt 1:6), e conta como uma desqualificação nas aspirantes à ordem das viúvas (5:9)." (Kelly, 1983) p. 76, 77