PASTOR BERNAL: novembro 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cuatro cosas que Dios quiera que tú sepas Pr Bernal Yponé Paraguay

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O cinto da verdade e da justiça_Pastor Bernal.avi

O SAL DA TERRA

Jesus disse: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” (S. Mateus 5.13).

As palavras de Jesus denotam a responsabilidade do cristão sobre a conservação da terra. "Vós”, e somente vós, pela ênfase do texto - "sois o sal da terra". O sal é o elemento de conservação. E nesse contexto é o elemento de integridade. Quantas expectativas estão depositadas sobre aqueles têm ofício de sal, os cristãos. Porque se espera deles resultados semelhantes aos produzidos pelo sal, tais como: dar sabor, conservar e, principalmente, impedir a putrefação pela corrupção do dia-a-dia.

Pela ausência do sal, a terra se degenera e cheira mal, como se percebe atualmente. Portanto, o sal é imprescindível à terra. No entanto, a palavra que ecoa aos ouvidos é: "se for insípido, não prestará para mais nada e será lançado fora como inútil para que seja pisado pelos homens". A realidade do cristão verdadeiro é esta: ou influenciará o mundo, ou será lançado fora do projeto de Deus.

Por isso, seguindo o exemplo dos discípulos de Cristo, mártires e reformadores, ajamos com atitude de amor pelas almas, numa demonstração da ação sápida pelo poder do evangelho. E, quando isso acontecer, influenciaremos positivamente as pessoas e produziremos nelas a higidez espiritual, as conservaremos sóbrias, impediremos a corrupção em suas vidas e, só assim, poderemos ouvir, com alegria, Jesus afirmar: “Vós sois o sal da terra.”

Visite o site www.grupoabda.com.br (Uma família a serviço do Rei Jesus).

Veja http://www.youtube.com/pastorbernal1

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DICAS DE PORTUGUÊS

"Saber escrever a própria língua faz parte dos deveres cívicos. A língua é a mais viva expressão da nacionalidade. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a descuidar daquilo que a exprime e representa, o idioma pátrio?" (Napoleão Mendes de Almeida)

Já ouvi que, ao saudar a igreja deve-se dizer "Saúdo a igreja com..." porque se não colocar ênfase no "u" ficará com dicção de saldo (bancário, por exemplo). É isso mesmo? Obrigada! Deus abençoe. Thaiane Machado

Realmente, saldo, segundo o dicionário Melhoramentos, 1997, é a diferença entre o crédito e o débito nas transações comerciais. Sobra, resto. E, saúdo é a primeira pessoa do presente do indicativo do verbo saudar, que significa cumprimentar, dar boas-vindas. Então o correto é dizer: “SAÚDO A IGREJA COM A PAZ DO SENHOR”.

Saldar e Saudar são parônimos por apresentarem significados diferentes embora sejam palavras parecidas na grafia e na pronúncia. Essa semelhança leva o descuidado ou incauto a empregar uma no lugar da outra.

No entanto, o problema não para por aí. Vários irmãos, além de errar no emprego dos parônimos, pedem sua confirmação, conforme exemplo a seguir: “saldo a igreja com a paz do Senhor, amém?”

Neste caso são dois equívocos: o primeiro por empregar saldo em vez de saúdo; e o segundo em solicitar uma resposta para seu cumprimento. Amém significa assim seja.

A saudação carrega um desejo comum aos envolvidos nela. Quem cumprimenta a igreja deseja que a paz do Senhor esteja com todos. Então, os presentes respondem que assim seja, uma resposta natural, espontânea, daqueles que carregam o mesmo desejo, concordando com a saudação.

Imagine você, alguém cumprimentando a igreja assim: “boa noite Igreja, vocês concordam? Seria estranho discordar, mas no caso iniciado com “saldo” é isto que deveria acontecer. O cumprimento estaria correto assim: “desejo que a paz do Senhor esteja convosco!” E a plateia responderia espontaneamente: “que assim seja”.

Pior ainda acontece quando a pessoa saúda os irmãos com a paz do Senhor e os ouvintes (ou os incrédulos) com uma boa noite de salvação. Esse é um erro gravíssimo, por que fazer distinção entre os membros da igreja e os visitantes? Qual o significado de paz e salvação? Será que desejamos que os visitantes fossem alcançados pela salvação, mas não pela paz?

Jesus orientou aos seus discípulos: “E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa. E, se ali houver algum filho da paz, repousara sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós.” (Lc10.5 e 6)

Até breve!

Pr Bernal

Várias vezes na bíblia aparecem expressões: "esvaziou-se a si mesmo", "entregou-se a si mesmo" e outras semelhantes.
Isso parece ser uma redundância, por que é permitido? João Ider Júnior

O pleonasmo não é um erro, mas um aspecto sintático. Uma figura de linguagem usada como reforço estilístico da expressão na repetição de um termo já empregado ou de uma ideia anteriormente sugerida. Aprendemos de forma equivocada, na escola, a hostilizar o pleonasmo. Na verdade deveríamos aprender a usá-lo como recurso linguístico.

No entanto, a repetição de uma palavra ou ideia que não agrega nenhum reforço à expressão é considerada pleonasmo vicioso, por isso deve ser evitada, alguns exemplos são: entrar para dentro, sair para fora, subir para cima, hemorragia de sangue, etc...

No texto em apreço, Fil 2.7, ...esvaziou-se a si mesmo..., foi empregado corretamente, porque esvaziar-se é tornar-se vazio, retirar o conteúdo, anular-se. Na Bíblia Viva lemos Fil 2.7 assim: “mas pôs de lado seu imenso poder e sua glória, ocultando-se sob a forma de escravo e tornando-se como os homens”.

O termo Grego para esvaziou-se usado neste versículo é Kenoõ que significa: despir-se da dignidade justa, descendo a uma condição inferior. (Leia Jo 10.30 e Fil 2.6). O Apóstolo Paulo está afirmando que Jesus como Deus teve que "anular" a sua condição divina para tomar a forma de homem.

Assim não se trata de redundância, mas do uso correto do recurso linguístico capaz de marcar categoricamente que Jesus abnegou-se de todas as prerrogativas divinas para ser semelhante aos homens. Ele não abriu mão, não abdicou da sua divindade para se tornar humano, mas renunciou em sacrifício. E, na condição de verdadeiro homem, provou de todas as situações por que passam os homens na terra, como por exemplo: teve sede, fome, sentiu dores, apanhou, foi crucificado e morreu. A grande diferença é que Ele nunca pecou. (Leia Hb 4.15 e I Pe 2.22).

Pr. Bernal

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Você já viu convites de festividades da Igreja grafados conforme o exemplo abaixo:

(Participe do Congresso dos Jovens de 17 à 20 de julho de 2012.)

O acento indicador de crase usado no exemplo supra é uma aberração gramatical. Não se usa crase antes de palavras masculinas (dia vinte).

Depois comento com maiores detalhes!

Pr Bernal

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É correto dizer à Igreja? "Nos coloquemos em pés, por favor."

Não! Embora a maioria das pessoas possuam dois pés, essa expressão "em pés" está equivocada. Isso só seria possível se os pés fossem separados do corpo. Então, a pessoa "entraria nos pés".

O correto é pôr-se “em pé ou de pé”, que significa levantar, porque se está fazendo referência a posição ereta, firme.

Da mesma forma não se diz: fui embora a pés, mas a pé, embora a maioria das pessoas andam apoiando sobres dois pés. Neste caso, ir a pé significa estar sem um veículo condutor (carro, cavalo, etc...).

Você imagina o pastor avisando: “Os irmãos deverão ir a pés para suas casas, porque os motoristas dos ônibus entraram em greve.” Pior ainda se tivesse dito: "ir de a pé".

Por outro lado, devemos estar aos pés do Senhor Jesus a cada dia!

Em Atos 26:16, lemos: Mas levanta-te e põe-te sobre teus pés, porque te apareci por isto, para te pôr por ministro e testemunha tanto das coisas que tens visto como daquelas pelas quais te aparecerei ainda;

Parece redundante dizer “levanta-te” e “põe-te sobre teus pés”. O texto bíblico mostra que Paulo caiu, portanto necessitava sair do chão (levantar-se) e ficar de pé (pôr-se sobre os próprios pés).

Isso não acontece com os irmãos na Igreja, eles estão assentados sobre bancos ou cadeiras, então devem ser convidados a se levantarem ou pôr-se em pé.

Para deixar mais explicito, lembre-se: há músico que toca de ouvido, apesar de ter dois ouvidos. E o carteiro entrega a correspondência em mão e não em mãos.

Até a próxima dúvida!

Pastor Bernal