sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Não resistais ao mal, mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. Jesus Cristo.


Confrontar o algoz com igual violência é a reação do ser natural, mas oferecer a face não ferida ao seu agressor, somente o cristão verdadeiro é capaz. Pastor Bernal

sábado, 12 de outubro de 2013

JESUS DISSE: Mc 10.15 “Em verdade vos digo: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele".


Entrarão no reino de Deus, cristãos com um coração simples e puro como de uma criança, jamais os espertalhões, desviados da graça que camuflam o rosto de inocência para ludibriar os símplices! PASTOR BERNAL

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O GRITO DE LIBERDADE

 Salmos 33.12a (Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor).

O grito, em alguns momentos, representa medo e desespero. Em outros, coragem e vitória. O do Ipiranga, por exemplo, é o marco histórico de nossa independência do jugo português, um ato de coragem. Mas o grito da nossa verdadeira liberdade está preso na garganta do povo brasileiro. E é o mesmo que foi prenunciado no Gólgota¹. Jesus afirmou no evangelho de João 8.36 “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
O do Ipiranga trouxe nossa independência política, econômica e ideológica como soluções temporais para a nação. É como se Portugal fosse o senhor do Brasil até àquele dia memorável quando passamos a gerenciar nossos próprios destinos. Éramos escravos, agora livres. O da cruz livra-nos da escravidão do pecado, liberta-nos dos temores do mundo invisível da morte e apresenta-nos a porta de escape para uma vida eterna com Deus, fazendo-nos bem-aventurados.
Essa felicidade, no entanto, só será real quando a nação, a partir de decisões individuais, receber a Cristo e, assim, todo o povo se voltar ao Senhor. Segundo o Aurélio² a nação é o “Agrupamento humano, mais ou menos numeroso, cujos membros, fixados num território, são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e/ou linguísticos, um povo de um território organizado politicamente sob um único governo.” 
Oxalá, a nação brasileira receba Jesus como Senhor. Bem-aventurada, feliz, a nação que tem a Deus como seu Senhor, cujo povo obedece aos seus mandamentos e são guiados por ele. A liberdade prometida por Cristo, o enviado de Deus, não foi dos domínios romano, tampouco de Portugal, mas uma liberdade da escravidão do pecado para adoração ao único e bendito Deus. As pessoas, ao serem libertas da escravidão, obedecerão ao seu verdadeiro Senhor: Jesus.
Cada pessoa presta obediência a um Senhor, ainda que não admita. É por isso que o apóstolo Paulo escreve aos romanos 6.12, 13 “não permita que o pecado reine em vosso corpo mortal, para obedecerdes em suas concupiscências, mas apresentai-vos a Deus, como vivos, e os vossos membros como instrumentos de justiça”.
Uma escolha, obrigatoriamente, deve ser feita por cada indivíduo a fim de se definir quem é o Senhor de sua vida. Jesus no Sermão do Monte, em Mateus 6.24 disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom³”.
A felicidade está bem próxima de você. Dê um brado de liberdade, escolha a Jesus como Senhor de sua vida. Receba a ele. Aceite a Jesus. Seja feliz. Sua nação será feliz, bem-aventurada.

¹Crânio, colina situada na atual Jerusalém (Israel), onde Jesus Cristo foi crucificado.
²Novo Dicionário Aurélio - Século XXI (Versão Eletrônica 3.0).
³Riqueza ou lucro

terça-feira, 20 de agosto de 2013

II Timóteo 2.3 Sofra, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.


A vida na caserna exige do soldado renúncia, completa abnegação, cumprimento dos deveres, não abrir mão de valores, observar a ética, exercer patriotismo e civismo - amor, uma entrega com toda a vida. A missão é árdua, porém gratificante. Por isso se exige um pessoal altamente qualificado, motivado e coeso, que professam valores morais e éticos.
A partir desta compreensão, o apóstolo Paulo escreve a seu filho na fé Timóteo convocando-o ao exercício espiritual de combate e chama-o a sofrer com ele, tendo um referencial comparativo, o soldado. Não o gregal¹, mas aquele que representa e identifica historicamente um bom soldado, alguém em quem se pode confiar, a quem estão entregues responsabilidades de manter a integridade física de outras vidas e que tenha orgulho de servir com dignidade à sua nação.
Servir como um soldado é uma situação gratificante. Pertencer à corporação de Jesus Cristo proporciona uma sensação de privilégio imensurável. Isto porque, sob seu Comando, alcançaremos vitórias em todas as batalhas. E, a cada uma, os sentimentos de superação reforçam a disciplina e acentuam os valores da fé, alimentam a alma do servo de Cristo e ressaltam nele a capacidade de luta e coragem para enfrentar as incompreensões e os desafios que ainda virão. O soldado de Cristo deve tornar-se o padrão de conduta para os fiéis.
Deste modo, Paulo fala sobre coroa, encorajando Timóteo a militar legitimamente a fim de se tornar merecedor daquele prêmio. Dá outras recomendações e alerta-o ao exercício da fé com uma conduta ilibada e digna de merecer o reconhecimento de seu superior e comandante, Jesus Cristo. É fácil ser um soldado, o difícil é alcançar este reconhecimento. O apóstolo instrui ao jovem combatente: - não se embarace nos negócios desta vida, a fim de agradar aquele que o alistou para a guerra. Realmente, vale lembrar que os apelos desta vida tentam desviar o alvo da chama viva do solene juramento a ser cumprido. Neste momento a voz do irmão Paulo ecoa como de um companheiro de farda, mais experiente, presente e estimulando-o a superar obstáculos, sobretudo, pelo exemplo.
O melhor momento da vida na caserna para um soldado é o reconhecimento pelos bons serviços prestados na paz ou na guerra. É quando a tropa fica perfilada, cada militar com as mãos nas costas e um atrás do outro, no lugar que lhes foi designado no pelotão - e parados. O mestre da cerimônia anuncia o militar que receberá a condecoração merecida. Ao ter seu nome citado, toma posição de sentido em reverência ao seu superior e aguarda. Então, seu comandante se aproxima e o condecora com o objeto que representa sua conduta.
Assim fará o Senhor Jesus a todos os soldados de seu nobre Batalhão que exercerem com dignidade a tarefa de levar as boas novas, salvar vidas. A exemplo de Paulo, poderão bradar: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que amarem a sua vinda.”  II Tm 4.7, 8.


¹Soldado raso, recruta. 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

LIÇÃO 7 - O DIVÓRCIO

Divórcio a luz da Bíblia, é possível?
S. Marcos 10.9 (O que Deus ajuntou não separe o homem).
Malaquias 2.14a (Porque o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio).


Será que existe divórcio a luz da Bíblia ou somente a par de concepções humanas? A Palavra divina não fica omissa nesta questão tão relevante para a vida eterna. É isto mesmo, este assunto encontra fulcro na vida no porvir, por isso deve ser tratada na essência da obrigação moral de cunho divino. Dada a evidência da coação ética do assunto, a compreensão ou o julgamento somente pode ocorrer em acordo irrestrito à Palavra de Deus, a bíblia sagrada. Portanto, as interpretações que tentam mostrar uma obrigação fundamentada e condicionada por resultados, que visam promover os interesses humanos, não devem ser consideradas.
A posição bíblica não admite propensões à intemperança pessoal. Não se resolve os problemas conjugais autorizando a separação do casal, mas observando e considerando a mensagem de Deus, isto é, há que se fazer a exegese correta dos textos bíblicos que tratam do assunto. O texto mais citado pelos defensores da interrupção da união matrimonial está registrado em S. Mateus 19.3-9. Muitos intérpretes da bíblia e alguns teólogos afirmam que Jesus permitiu a separação matrimonial em caso de infidelidade de um dos cônjuges, dando o direito de contrair novas núpcias apenas a parte inocente. No entanto, uma exegese mais acurada do texto deixará clara a proibição tanto da separação quanto do segundo casamento por quaisquer dos cônjuges.
A pergunta dos fariseus em Mt 19.3 (É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?) Jesus respondeu nos versos 4 a 6 com um sonoro – NÃO!
A segunda pergunta dos fariseus no versículo 7 foi sobre o que Moisés autorizou. (Então por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Mt. 19.7) Em resposta Jesus disse que isto foi PERMITIDO por Moisés pela dureza do coração dos homens em perdoar, não por mandamento ou vontade de Deus (Mateus 19:8). Atenção foi Moisés que PERMITIU.
O rompimento da união matrimonial por meio de carta de desquite, possivelmente a questionada pelos fariseus: “por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? S. Mateus 19.7, era uma definição do legislador com vista a proteger os direitos dos divorciados. Essa permissão de divórcio incidia apenas sobre casos em que o homem descobria, na noite de núpcias, que se casou com uma mulher impura, ou seja, a moça não conservou sua virgindade, cometeu a formicação (porneia) enquanto solteira, isso daria o direito ao homem de conceder-lhe a carta de divórcio e repudiá-la (Deuteronômio 24:1-4). Na verdade, o legislador abrandou a punição regida por Lei, por meio da qual seriam punidos com a morte os infratores que cometessem o pecado de prostituição (leia Deuteronômio 22.13 a 21 e Levítico 20.10 a 13). Assim, ele respondeu a dureza de coração dos homens (que não queria casar com uma mulher não virgem) e protegeu a acusada de uma punição injusta, haja vista que a prova da virgindade era exigida apenas da mulher e a comprovação era duvidosa.
A solução encontrada por Moisés não pode ser arrimo para a permissividade praticada atualmente. O caso hoje é outro. As pessoas (no Brasil) têm oportunidade de namorar (conversar) e saber se outro é virgem ou não, para depois tomar sua decisão sobre casar. Então ninguém deve divorciar por causa de PORNEIA. E Jesus quando afirma em Mateus 5.32 e 19.9 (a não ser em caso de prostituição) não está autorizando divórcio de espécie nenhuma, apenas referendando o que Moisés legislou, porque o termo grego aqui para PROSTITUIÇÃO é porneia – fornicação – fato acontecido antes do casamento que no Antigo Testamento seria punido com a morte, mas Moisés para evitar a condenação de mulheres inocentes permitiu a separação no dia seguinte a noite de núpcias. Logo, Jesus falando aos fariseus tratou de concordar com Moisés, não abrindo exceção para a libertinagem que querem praticar no Brasil. No mesmo texto, Jesus afirma aos fariseus que “qualquer que repudiar sua mulher, não sendo em caso de PORNEIA (fornicação – relação sexual ilícita antes do casamento), e casar com outra, comete MOICHEIA (adultério), e quem casar com a repudiada também comete MOICHEIA (adultério).
Concito a todos os meus leitores a serem prudentes na interpretação para não engolir pensamentos de teólogos que estão tratando a fala de Jesus como permissão para MOICHEIA (adultério/prostituição/infidelidade conjugal), alegando ter sido isso aprovado por Moisés e ratificado por Jesus (Mt. 19.7,8), mas, creio que estão redondamente enganados. A meu ver, sobre MOICHEIA Moisés permaneceu alinhado aos ditames da Lei, levando à condenação do apedrejamento quem tal praticou (Levítico 20.10-13 e Deuteronômio 22.22). O que ele permitiu foi o caso de PORNEIA, para evitar injustiça, conforme expliquei.
Jesus, sim, abrandou o caso previsto em Lei para MOICHEIA, de passível de pena de morte por apedrejamento para perdão, com o fim de o indivíduo pecador alcançar a salvação (João 8.1-11). Perdão tira a culpa do ato, mas não abre precedente para alterar o princípio divino da união indissolúvel (Marcos 10.9-12), ou seja, a recomendação do Mestre de Nazaré continua sendo a de não separação.
Moisés não resistiu os anseios dos homens de sua época (dureza de coração) e aprovou o que Deus não autorizou. Da mesma forma, os líderes do século XXI estão cedendo às coações e até por conveniência de parentes e amigos estão defendendo a separação matrimonial e apoiando o segundo casamento. O resultado desta atitude inconsequente é a destruição da família. A mensagem divina continua sendo: “O que Deus ajuntou não separe o homem”, as exceções (brechas) estão sendo implantadas em detrimento da vontade de Deus.
Os problemas sociais que envolvem os casados devem ser tratados com seriedade, com ajuda do poder público e, principalmente, pela igreja do Senhor Jesus. A solução para a família está em se voltar para a orientação bíblica e não para a separação dos cônjuges.
Atualmente o divórcio está sendo banalizado no Brasil. Aprovado mediante critérios rígidos nos anos setenta, foi introduzido sob a exigência do desquite, pela Lei 6.515, de 26 de dezembro de 1977. Hoje, a vontade de deixar o cônjuge se tornou motivo aceitável para o rompimento do casal, o divórcio pode ser concedido no dia imediato ao da separação, neste caso sob pretexto de liberdade contrariando o que disse Ruy Barbosa: __ “a liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é, sobretudo, o maior elemento de estabilidade das instituições.”
Antes da Lei supracitada ser aprovada o povo esforçava-se para manter seu casamento até o fim da vida. E nem todos casavam na igreja ou assinavam um documento, mas honravam a união do sagrado matrimônio. O fio do bigode foi símbolo de honradez de um homem que não negociava seus princípios. Hoje, a sociedade se vê perdida em meio aos casamentos desmanchados sob o pretexto de incompatibilidade de gênios. E a Igreja começa a aceitar tudo como normal. A permissão de separação dos casais destrói a instituição matrimonial e expõe a família ao fracasso, além de desrespeitar os preceitos divinos, cheira a libertinagem e não a liberdade.
Paulo, o último a tratar do assunto afirma que foi o SENHOR quem disse: “a mulher não se aparte do marido e que o marido não deixe a mulher”, mas e se um dos cônjuges se apartar? Você está livre dele, não do compromisso do matrimônio, deverá viver separado do cônjuge, mas nunca poderá casar pela segunda vez, nem viver maritalmente com outro(a) enquanto o seu cônjuge estiver vivo (Rm 7.3). A porta estará aberta para uma reconciliação, caso o antigo cônjuge voltar ( I Co 7.10, 11, 15, 16, 27 e 39). Veja ainda a comparação que Paulo faz aos romanos no capítulo 7. 1-4. Nesta explicação, o apóstolo deixa claro que a separação está condicionada a morte de um dos cônjuges. Logo, a palavra de Deus permanece inalterada “O que Deus ajuntou não separe o homem.” Esta é a Palavra de Deus, esse é o meu entendimento. Pr. Bernal

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Casamento Bíblico

CASAMENTO BÍBLICO


Texto Áureo
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2:24)

VERDADE PRÁTICA
O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher: monogâmico e heterossexual.


INTRODUÇÃO
O título da lição desta semana resume tudo que devemos saber sobre união matrimonial. O casamento deve ser pautado nos princípios bíblicos: união legítima entre um homem e uma mulher (monogâmico e heterossexual) e indissolúvel .


ORIENTAÇÃO DA PALAVRA DIVINA DADA POR CONCEITOS PRÁTICOS DO PASTOR BERNAL

O assunto é o casamento conforme o padrão bíblico. E essa união começa com o namoro, portanto para melhor compreensão do tema trago informações necessárias sobre o relacionamento anterior a união conjugal.
Certos de que o namoro é o ponto de partida para a constituição familiar, então ele não pode ser tomado levianamente, mas deve ser um namoro cristão, estabelecido também sobre os princípios bíblicos. Isto é, não existe namoro só por namorar. Este ato de namorar não é coisa de menino, mas de jovens sérios, cristãos autênticos e cidadãos cônscios das responsabilidades que estão assumindo.
O namoro existe para que os jovens se conheçam e casem-se. Reforço que o namoro é algo sério e deve ser tratado pelos jovens com seriedade. Não existe o tal do “FICAR”. Nem se nomeie isso no seio cristão. Também não se admite os vassourões que saem varrendo a todas. Isso é pecado. E os jovens que têm vergonha na cara, não se permitem namoros passageiros e sem propósito de casamento.
No entanto, namoro que não está dando certo, pode e deve ser encerrado, de maneira adulta e com conduta cristã. Isto é, não se admite que ex-namorados façam difamações da outra pessoa com quem conviveu sob a permissão de seus pais.
No namoro cristão, base de um casamento saudável, devem ser observados três aspectos da vida:
a) Social. Conforme (Gn 24.3,4), o relacionamento é importante que os membros desse namoro tenham condições semelhantes nos vários sentidos sócio-cognitivos. Isto visa evitar constrangimentos e desentendimentos que poderão ser motivo de separação no futuro.
b) Cultural. É muito importante a compreensão cultural do seu futuro cônjuge para não construir um relacionamento do qual irá se arrepender ao não se enquadrar nas atitudes, usos e costumes que sejam divergentes dos seus.
c) Espiritual. A recomendação de Paulo aos Corintios foi taxativa em sua primeira carta, no capítulo 6.14 e 15, dizendo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis....” Não significa que a pessoa que professa outra religião deva ser menosprezada, mas não há permissão de Deus para se estabelecer um relacionamento com uma pessoa não Cristã. O namoro deve ser entre pessoas crentes, nunca com pessoas de outra religião. Isso não é discriminação religiosa, condenada por Lei. Não podemos infantilizar os termos da legislação para amparar uniões inaceitáveis perante o Senhor.
Para uma melhor compreensão, a paixão e amor que suprem o namoro não são suficientes entre pessoas de crenças diferentes e acabarão quando um dos cônjuges ofender ao outro, não por desrespeito, mas por desenvolver suas atividades religiosas que desqualificam as ações do credo do outro. Além de não ser salutar à formação dos filhos, porque eles estariam sem uma convicção firme desde a sua tenra idade, o que poderia prejudicar a sua fé. 
                  O matrimônio é uma instituição divina. E os servos de Deus devem ser obedientes ao seu Senhor. Jeová sempre tratou o seu povo como separados do mundo. Portanto, se seu pretendente ainda não é salvo em Jesus Cristo, ore por sua conversão e Deus atenderá às suas súplicas.
                  Os casais de namorados que iniciaram um namoro segundo as orientações de Deus, foram fiéis no noivado e chegaram à união conjugal com as bênçãos do Senhor, são servos fieis que vivem a vida de casado com a aprovação divina e revelam nos seus atos o simbolismo presente no matrimônio, a união mística entre Cristo e a Igreja. (Ef 5.32)
                 Quando Deus instituiu o casamento, Ele empregou três verbos para identificar o casamento ideal: “deixar, unir e tornar”, Gn 2.24 e Ef 5.31 (Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão ambos uma só carne). Estes verbos indicam que o homem deve agir com responsabilidade quando pensar em tirar uma jovem da casa de seus pais.
            Ninguém vive só de amor. O sentimento passional acaba quando terminam as fantasias criadas a partir do envolvimento carnal. O verdadeiro amor não é o que você sente pelo outro, mas como se comporta perante o outro. Amar é satisfazer as necessidades, não dando, simplesmente, o que o outro deseja, mas o que precisa. Amar é sacrificar-se por alguém, não porque mereça, mas porque o amor verdadeiro é doação incondicional.
                   Um varão que assumiu diante de Deus os votos matrimoniais deve deixar a casa de seus pais e gerir a sua própria casa. Deve unir-se a sua mulher, em um mesmo propósito de vencer os inimigos da família, e juntos construírem o verdadeiro lar cristão. E, tornar com sua esposa uma só carne, por meio da união física, emocional e espiritual. Unidos de tal forma que sejam inabaláveis, apesar de terem obrigações distintas. 
                    Por fim, deixo aqui três recomendações pastorais aos queridos leitores: Primeira, lembro-vos que é dever dos casais gerar filhos e criá-los no temor do Senhor. Segunda, assuma a união matrimonial com fidelidade. E, terceira, orem e leiam a bíblia constantemente para que o seu lar seja edificado dia a dia pela Palavra de Cristo. Sejam Felizes!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Família, um Projeto Divino.


TEMA: FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS

TEXTO ÁUREO: "E DISSE DEUS: NÃO É BOM QUE O HOMEM ESTEJA SÓ; FAR-LHE-EI UMA ADJUTORA QUE ESTEJA COMO DIANTE DELE" - Gn 2.18

VERDADE PRÁTICA: A FAMÍLIA É UMA INSTITUIÇÃO DIVINA. ELA É A BASE DA VIDA SOCIAL.


A família é um projeto do coração de Deus, mas a destruição dela é um plano diabólico implementado no paraíso. O primeiro casal, Adão e Eva, eram felizes até que receberam a intromissão da serpente. As causas daquela investida maligna é sentida até hoje em toda criação de Deus. Agora, em pleno século XXI, a família, a célula mater da sociedade segundo Rui Barbosa, está sendo aviltada em seu princípio base, a união legítima entre um homem e uma mulher, conforme foi dito pelo próprio Deus ao constitui-la: “não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora para que esteja como que diante dele.” Nesse mesmo sentido, a Constituição Federal do Brasil, no § 3º do art. 226, sustenta que: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". E, como escreveu o pastor e escritor americano John MacArthur “Talvez sejamos testemunhas da morte da célula básica de toda a civilização, a família”. No entanto, não creio que o maligno terá sucesso sobre a instituição divina, mas se negligenciarmos a oração e o ensino sistemático da Palavra de Deus sobre esse princípio divino de constituição familiar, poderemos ver decepcionados o fim de muitos lares que outrora foram felizes.

ABRÃO QUE É ABRAÃO¹ X

      O socorro oferecido por Abrão a seu sobrinho Ló representou uma atitude digna de destaque, porém não foi em retribuição a ela que Deus fez promessa ao patriarca. A intencionalidade divina visava uma aliança entre o homem natural e o grande Deus criador do universo pautada unicamente na fé. Para isso, no capítulo quinze de Gênesis, Deus fala a Abrão prometendo-lhe um descendente que nasceria de suas entranhas. O patriarca deveria crer diante da impossibilidade natural e biológica de ter um filho, porque ele e sua esposa estavam com a idade avançada.
      O criador, para estimular a confiança de Abrão, determinou que ele contasse as estrela, o que era impossível. ___ Assim será a tua descendência, afirmou o Senhor afirmou ao patriarca. Aquele ato divino ficou registrado para nosso ensino, porque, como qualquer homem comum, Abrão creu inicialmente, mas não compreendeu como seria possível uma mulher que dantes fora estéril daria luz a um filho na velhice. E, apesar de Abrão não duvidar da promessa de Deus, agiu com imprudência ao decidir juntamente com sua esposa, Sarai, que a melhor solução para receber o filho no colo fosse por meio de uma união entre Abrão e a sua serva Agar.
       Quando um homem de Deus não é paciente para esperar o cumprimento das promessas divina em sua vida, causa problema para toda a comitiva do Senhor. Isso porque, apesar de ser uma ação combinada entre Abrão e Sarai, essa atitude era uma solução humana para uma promessa feita por Deus, que não se agradou deles. Por isso, no capítulo 17 de Gênesis, o Senhor aparece a Abrão e ordena-lhe a andar na sua presença e ser perfeito.
       Um homem exaltado, como é o significado do nome de Abrão, dificilmente conseguiria manter-se em perfeição diante de Deus. No entanto, a providência divina deu um novo sentido a vida do homem de Deus, quando o Senhor mudou o seu nome, de Abrão (exaltado) para Abraão (uma bênção, pai de uma multidão). Todo homem transformado por Deus recebe um novo nome e a sua vida e conduta são alteradas pela aplicação da Palavra de Deus. No mesmo sentido, para que a bênçãos fosse completa, o Senhor mudou o nome da esposa de Abraão, de Sarai (que significava contenciosa, teimosa) para Sara (com significado de Princesa, mãe de uma multidão de nação). Certamente um homem exaltado e uma mulher teimosa não poderiam andar perfeitos diante de Deus, mas uma bênção com uma princesa o resultado é muito melhor.
       Abrão representa o velho homem, imperfeito e infrutífero, e Abraão o homem mudado pelo Senhor, chamado por Deus, fecundo, um exemplo de fé. Quem conheceu a vida deste homem pode registrar nos livros das crônicas: Abrão (exaltado) que é Abraão (bênção).
       Ainda hoje muitos Abrão podem ser transformados em Abraão. Pela fé, por meio do sacrifício de Jesus na cruz, recebemos a condição de filhos de Abraão, ou seja, ao aceitarmos somos transformados de um homem comum para um homem espiritual. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: e as coisas velhas já passaram; e eis que tudo se fez novo” I Co. 5.17 – Deixe Jesus mudar sua vida hoje e te dar um novo nome.


¹ (I Crônicas 1.27)

sábado, 12 de janeiro de 2013

ABRÃO QUE É ABRAÃO¹ IX

       A grande jornada iniciada por Abrão em Ur dos Caldeus reservava diversos desafios ao povo de Israel. Certamente Deus estava moldando aquele homem escolhido para a tarefa de liderança e por meio dele ensinando os demais membros da comitiva a fim de que todos fossem edificados. O seu exemplo ultrapassa gerações porque ele viveu em obediência constante ao Senhor. Abrão saiu de Ur dos Caldeus obedecendo ao chamado divino e chegou em Harã com seu pai. A partir daí, como chefe da comitiva, atendendo a ordem divina partiu sem saber para onde ia, apenas confiando que o Senhor lhes guiava para a terra da promessa que o povo de Deus esperava receber do Senhor.
       É certo, porém, que ele cometeu diversos erros, mas a sua conduta testifica a seu favor. Um homem de Deus, abnegado, disposto a concluir sua caminhada com toda a comitiva até o destino planejado pelo Senhor, após socorrer a Ló, resgatando-o das mãos de seus inimigos, Abrão tem um encontro com Melquizedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo e lhe entrega os dízimos numa clara manifestação de dependência ao Senhor.
       Melquizedeque como ministro de Deus abençoou a Abrão e louvou ao Senhor dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.” (Gênesis 14:19-20). O dízimo é um ato de fidelidade, porque o dizimista cumpre a ordem de Deus e entrega a parte que não lhe pertence ao verdadeiro dono, um reconhecimento de que tudo que temos vem do Senhor. E ao dizimista o Senhor abre as janelas dos céus e derrama bênçãos sem medidas (bênçãos espirituais e materiais). O nosso pai na fé Abrão demonstra nessa atitude que não está apegado aos bens materiais, mas vive na dependência do Senhor que supre todas as necessidades em Cristo Jesus.
       No prosseguimento da viagem, os atos de Abrão deixam mais uma grande lição para a posteridade. Ao tratar com o rei de Sodoma que lhe era grato e desejava abençoá-lo com coisas matérias, Abrão rejeitou sua oferta, sendo exemplo para muitos líderes da atualidade. Assim está registrado este fato: E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei. (Gênesis 14:17) E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as pessoas, e os bens toma para ti. Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR, o Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, jurando que desde um fio até a correia de um sapato, não tomarei coisa alguma de tudo o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; Salvo tão somente o que os jovens comeram, e a parte que toca aos homens que comigo foram, Aner, Escol e Manre; estes que tomem a sua parte. (Gênesis 14:21-24)
       A frase de Guimarães Rosa encontra intertextualidade com os registros históricos da comitiva de Abrão. O escritor brasileiro afirmou: “O real não está nem na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”. E foi assim que Abrão conduziu o rebanho do Senhor. A realidade a cada parte da jornada era uma prova de que ele confiava no Senhor. E em tudo isso ficava uma certeza, Abrão (exaltado) estava sendo moldado em Abraão (bênção). Assim também deve estar acontecendo conosco. Deus está nos moldando a cada passo, sejamos fiéis, sigamos os exemplos de Abrão!


¹ (I Crônicas 1.27)