segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte XIII)

Salmos 23. 5 (Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda).
Davi cita uma tríade de bênção que recebe as ovelhas cuidadas pelo verdadeiro Pastor. Em primeiro lugar, uma mesa é preparada apesar de os inimigos estarem próximos e prontos para atacar e, se possível, devorar o rebanho. Por segundo, a unção com óleo sobre a cabeça representa o livramento dos ataques dos pequenos adversários das ovelhas, os insetos que insistem em se alimentar nas narinas e olhos dos ovinos.
Além disto, a unção representa uma arma de combate à briga entre ovelhas, haja vista a redução de atritos que o óleo produz. Por fim, o fato de ter o cálice transbordante é representativo de uma verdadeira felicidade. Cada um transborda daquilo que está realmente cheio. Sob esses cuidados, as ovelhas de Cristo transbordam da alegria do Espírito Santo em suas vidas.
Todos os que pertencem ao rebanho do Senhor recebem sob seus cuidados a mesa como símbolo de tratamento incondicional de disponibilidade de alimento e livramento dos ataques ferozes e impiedosos dos adversários. A mesa, igualmente, é entendida como área de platô, local que o Pastor encontra em regiões de difícil acesso, distante do redil, habitat dos predadores do rebanho. Não conduzir o rebanho as mesas significaria deixá-las passar por necessidades de alimentos saudáveis.
Pastos secos são encontrados em qualquer lugar, mas as verdes pastagens, às vezes, exigem sacrifício do Pastor. Por isso ele não mede esforços em seguir com elas rumos às regiões montanhosas, perigosas, até encontrar áreas planas e com pastagens ainda inexploradas por outros rebanhos, com pastagens verdejantes.
Na preparação destas mesas, o Pastor tem desgastes que são compensados pela satisfação do bem-estar das ovelhas. A atuação dele não se restringe apenas a expelir os inimigos, mais também a arrancar os carrapichos e ervas daninhas prejudiciais à saúde e ao conforto ergonômico das ovelhas. É uma mesa preparada pelo Senhor, um local de paz e suficiências para as ovelhas.
Nas mesas, os ataques de pequenos insetos atingem diretamente as regiões da cabeça das ovelhas. Alguns querem depositar ovos nas narinas das ovelhas, outros vêm a alimentar-se das secreções que saem dos olhos, ouvidos, narinas e bocas do animal. Isso traz irritações tamanhas que as ovelhas têm reações prejudiciais a si próprias e a sua saúde.
Ovelhas doentes são sinais de não estarem sob os cuidados do verdadeiro Pastor. Muitas não querem mesmo, são teimosas e acreditam que podem viver alheia ao senhorio de Cristo. Sob o ataque dos insetos muitas se ferem ao chacoalharem a cabeça a fim de se livrar deles. Com isso, o efeito se torna contrário, ao invés de se livrarem dos predadores mais insetos ajuntarão a fim de se alimentarem dos sangues das feridas.
O Pastor amado, conhecedor destes perigos iminentes, leva as ovelhas para as mesas. Unges as suas cabeças com óleo, e assim, elas são beneficiadas duplamente: primeiro, ficam livres dos pequenos insetos e podem se alimentar livremente. Segundo, o óleo é elemento desmotivador das brigas entre elas. Isso porque, nas disputas, quando dão cabeçadas umas as outras, o óleo desfaz o atrito e o choque das cabeças não pode acontecer perfeitamente. Assim, sentindo inúteis para o combate, abandonam a disputa, vivendo em paz.
Agora, os cuidados do verdadeiro Pastor estão completos quando a ovelha tem cálice transbordante. O que isso quer dizer? O cálice é o corpo, ou o vaso, que está sendo cheio pelo Senhor. Ter o cálice transbordante significa que tudo que recebeu do Senhor está sendo derramado de maneira contagiante aos demais componentes do rebanho. Neste estágio, uma ovelha, como fez Davi, está explodindo de alegria, sua felicidade é tamanha, capaz de serem anunciadas por suas ações, palavras e atitudes.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte XII)

Salmos 23. 5 (Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda).

A presença do inimigo é a coisa mais detestável e pavorosa para uma ovelha. Elas se agitam com muito temor ao ataque iminente. No entanto, quando falamos das ovelhas do Senhor, o verdadeiro Pastor, esse pavor não acontece. Ele mesmo disse: “vos envio como ovelha em meio aos lobos”. Isto seria um suicídio, se não estivéssemos tratando daquele que tem tudo sob seu controle.
As ovelhas do Senhor o conhecem e sabem que na sua presença nenhum inimigo atacara mortalmente. Percebemos isso, claramente, nas palavras do rei Davi. Ele desafia que seja preparada uma mesa na presença dos inimigos. Parece ignorar a ferocidade maligna. Ao contrário, rejubila de prazer diante dos desafios de sobreviver em território pretendido por seus adversários. Em suas palavras há alegria e gozo pela confiança no seu Pastor.
O Sumo-pastor é Jesus Cristo o nosso salvador. Trabalhador incansável, defensor poderoso, labuta a favor do rebanho, sem tréguas, para manter suas vidas sempre protegidas do maligno e em exemplar condições de cuidados. Por isso, Ele é extraordinário! Sempre presente, exerce influência sobre todos que o conhecem. Ele foi conhecido e tratado carinhosamente por Davi como o “meu Pastor”.
Nunca houve, nem haverá jamais — reis, governadores, líderes religiosos ou seculares, nem mesmo Davi — um pastor semelhante a Ele, capaz de doar sua vida pela das ovelhas. Desde que o homem habita a face da terra, estima-se que aproximadamente doze bilhões de pessoas já passaram por este planeta, mas até hoje, não se conhece um homem que possa ser comparado a Ele. A sua posição é singular na história.
Muitos criadores de rebanho alcançaram sucesso no ofício de pastor, mas nunca existiu um que fosse capaz de preparar a mesa na presença do adversário, infundir nelas a alegria permanente e conduzi-las pelas veredas da felicidade. Grandes vultos da história podem ser citados, nomes que marcaram época por suas ações de liderança, mas ninguém se aproxima de Jesus Cristo em sua autoridade e em seu amor para com as pessoas. Ele é o verdadeiro e único Pastor.
Acima de qualquer dúvida, o rei Davi conhecia o seu Pastor. Nos primeiros versos deste poema sintetizou os seus cuidados nas palavras “nada me faltará”. Nestes últimos versos, ignorou a posição inimiga, desejou e pediu que a mesa do seu banquete fosse preparada apesar da presença dos opositores. Enquanto existem pessoas aflitas e amedrontadas no seu dia-a-dia, as ovelhas do Senhor têm paz na alma.
É do nosso conhecimento que, pensadores, acadêmicos renomados, pesquisadores e muitos outros já estudaram, tentando desvendar o segredo de tanta perfeição nas ações de Cristo Jesus, no entanto, somente aqueles que na simplicidade de um cordeiro, submete-se a Ele, é capaz de compreender o valor e o verdadeiro significado de ter o Senhor como seu Pastor.
O salmista provou ser ovelha dele quando pediu que o óleo fosse derramado sobre a sua cabeça. O óleo servia para curar as feridas e expulsar os insetos nocivos as ovelhas. Davi conhecia os tratamentos dispensados pelos pastores às ovelhas que necessitam de um alívio para a sua dor, bem como livramento dos ataques de pequenos insetos. O óleo é o símbolo do Espírito Santo que nos conduz a paz perfeita e duradoura. Quantas vezes temos notícias de pessoas que estão desesperadas e aflitas porque não suportam mais tanto ataque, mesmo que advindo de adversários tão pequenos, porém capazes de produzir tamanha insatisfação com a vida. No entanto, aqueles que encontram Jesus, acham a verdadeira quietude que só pode ter quem o recebe por Senhor e Pastor.
O maior sucesso que alguém pode alcançar em sua jornada terrena não se compara a do verdeiro pastor, Jesus.  Sua vida e seus ensinos continuam insuperáveis em sua capacidade de conduzir ovelhas, resgatando-as da morte para a vida. Ele é extraordinário e incomparável. As suas ovelhas ouvem a sua voz e o seguem. Se você pertence ao rebanho do Senhor Jesus, então estás livres da confusão moral deste mundo e passou da morte para vida. Caso contrário, hoje mesmo você pode integrar o rebanho do Senhor, basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador pessoal. Seja hoje mesmo ovelha do Senhor! 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte XI)

Salmos 23. 4b (A tua vara e o teu cajado me consolam).

O pastor utiliza dois instrumentos indispensáveis na condução das ovelhas, a vara e o cajado. Um é símbolo de autoridade e o outro de direção e amor. Com esses materiais, ele infunde em seus seguidores a confiança, a segurança e a certeza da vitória. Nenhum inimigo ousará desafiar a autoridade do condutor de rebanho, haja vista ter em sua mão uma arma poderosa, a vara. Um objeto que pode ser usado tanto na defesa como no ataque. Também nenhuma de suas ovelhas ficará sem o seu socorro, pois ele tem o cajado para trazer junto de si todos aqueles que necessitam de seu amparo e carinho.
Modernamente os conceitos dados a esses dois objetos desvirtuam o entendimento que o salmista tenta expor. Hoje vemos a vara com um artefato de correção e o cajado de enfeite. Porém o entendimento estabelecido no princípio é o da equivalência da extensão do braço do pastor, que nos permite reconhecer suas propriedades comuns, como dois exemplares que se materializam na realidade das ovelhas para lhes trazer consolo.
A bíblia registra que o Senhor tem braço poderoso, mesmo assim utiliza de instrumentos simples para revelar o seu cuidado de forma visível e particular. A vara na sua mão aponta para um maior alcance do seu braço, que representa sua força, sua disciplina e sua autoridade, e é, portanto, para a suas ovelhas, a Palavra de Deus. Por intermédio dela somos corrigidos e conduzidos na verdade e no caminho certo, Jesus. Como Moisés, um tipo do libertador de Israel, trazia em sua mão uma vara ao conduzir o povo, assim também o verdadeiro pastor tem em sua mão a vara, a Palavra de Deus, Ele livra a suas ovelhas da morte e as conduzem a Jerusalém celestial.
O cajado é o instrumento que o pastor usa para apoiar-se e, também, para trazer as ovelhas mais próximas de si. Esse objeto representa o Espírito Santo que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo. Por meio dele recebemos a mensagem de consolo, temos o refrigério para a nossa alma. E é ele que nos guia a toda verdade, a Cristo Jesus, o nosso Senhor.
Um grande pastor sempre espera bons resultados de sua criação, na produção e no aumento do rebanho. Mas isso não vem do acaso, exige habilidades e disposição do criador para planejar e executar a tarefa de condução das ovelhas até alcançar a suficiência às múltiplas necessidades do rebanho. Para isso, ele trabalha a favor do seu rebanho munido de dois instrumentos que facilitam a sua tarefa e permite uma maior proximidade com as ovelhas.
No caminho, é possível que algumas delas não atentem perfeitamente para a voz do seu pastor e acabem desgarradas. O pastor, nesse caso, precisa enfrentar a realidade, atuando na recuperação das extraviadas. Para essa tarefa o cajado é o instrumento requisitado, porque por meio dele a ovelha é alçada da sua posição afastada de Deus e recolhida para bem perto de seu dono. Porém, quando há necessidade de fazer alguma correção mais severa, a vara deve ser empregada. A junção e inter-relação destes dois objetos, vara e cajado, na mão do Pastor nos fazem reconhecer, em diferentes momentos e diversas situações, como parte integrante do rebanho particular do Senhor, o verdadeiro Pastor.
O salmista parece estar satisfeito com o emprego destes instrumentos de correção e ajuda. Ele afirma que a vara e o cajado infundem alento, trazem consolo. Isto deixa claro que o objetivo do verdadeiro pastor nunca foi o de castigar suas ovelhas, mas de conduzi-las em amor.
Certamente, o tratamento amoroso na condução das ovelhas gera nelas a confiança no Senhor. E isto é alguma coisa tão séria porque determina, profundamente, sua condição de crente, haja vista que a confiança é produzida pela fé. Apenas quem ousa a acreditar nele é capaz de tê-lo como Senhor, pois sem fé é impossível agradar ao Senhor. Creia nele e terás o seu consolo. Creia no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte X)

Salmos 23. 4 (Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo).

A presença de Deus tem deixado de ser prioridade na vida de muitas famílias e até nas igrejas nos dias hodiernos. Estamos passando tempos trabalhosos, nos quais o rebanho prefere estar sem pastor e andar desgarrado a assumir compromisso de obediência ao Senhor. Além disto, não estamos, realmente, interessados em nos alimentar de pastos verdes, aceitamos qualquer capim seco que faça volume no estômago (bucho). Quando paro a pensar sobre isso, não consigo decifrar se ao menos sabemos se o Senhor está presente no redil ou não. E se está, por que não o temos como Pastor e Senhor?
O salmista faz questão de frisar a segurança advinda da presença constante do seu Pastor. Ainda que tenha que passar por perigo de morte, ele afirma que não há o que temer, pois a presença do pastor é sinônima de vida. Os reveses naturais e até sobrenaturais serão dissipados ao menor sinal nefasto contra o rebanho. Logo, a fome, a sede, os ataques dos inimigos naturais, os desentendimentos internos, ou qualquer situação adversa é corrigida pessoalmente pelo verdadeiro Pastor.
Nota-se que o percurso traçado pelo Senhor sempre conduz as ovelhas a necessidade de transpor vales perigosíssimos, “a sombra da morte”, mas não há o que temer porque ele está sempre presente. E como podemos ter a certeza dessa presença santa conosco? Por duas razões básicas: primeira, porque foi ele mesmo que afirmou “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”, e eu creio, incondicionalmente, no meu Senhor; E, segunda, porque vivo esta experiência com ele há muitos anos sem nunca ter sido desapontado, Ele é fiel.
Verdadeiramente o vale é um local perigoso. Muitas são as adversidades originadas nele. Os deslizamentos que podem soterrar as ovelhas, ventos fortes e contrários que podem desgarrá-las, lançando-as nas ribanceiras, ainda, corrente de vento frio suficiente para provocar a hipotermia da ovelha levando à morte pela falência de órgãos. Apesar de tudo isso, o vale é o melhor caminho escolhido pelo verdadeiro Pastor, o dono das ovelhas, porque é por esse ponto que ele conduz o rebanho ao topo das montanhas, aos locais de verdes pastos e abundantes águas.
Não há dúvida de que o salmista Davi conhecia todos estes perigos existentes no vale, mas na expressão profunda de sua alma estão registrados os cuidados dispensados pelo Pastor às ovelhas. O mesmo rei Davi, por certo, conduziu o rebanho de seu pai por caminhos difíceis, perigosos, a fim de alcançar e proporcionar algo melhor ao rebanho. Agora, ele reconhece em seu pastor um cuidado ainda mais excelente. O salmista tenta nos informar que o seu pastor não mediu e nunca medirá esforços, tampouco desviará de caminhos difíceis, para dar aos seus servos o melhor nesta vida e por fim a garantia de vida eterna com Deus, o pai.
Temos, constantemente, anunciado que há pastos verdes e águas mansas, cuidadosamente preparadas pelo verdadeiro Pastor, para saciar o rebanho do Senhor. No entanto, muitas ovelhas ainda não pertencem a este aprisco porque se contentam em estar comendo guloseimas e pastos secos, não proporcionados pelo Pastor. E por estarem cheias, não têm fome para ser saciada com as pastagens divinas. O pastio seco não supre as necessidades nutritivas do rebanho. Cabe a cada um de nós, que vivemos sob os cuidados do Senhor, anunciar que Jesus é o verdadeiro Pastor, por seu intermédio recebemos os pastos verdes e as águas tranquilas.

sábado, 26 de setembro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte IX)

Salmos 23. 3b (Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome).

As sendas da justiça são conotações ao caminho cuidadosamente preparado pelo Pastor amado. No âmbito dos cuidados espirituais com sentido pastoril, a condução das ovelhas do Senhor passa, obrigatoriamente, pelas trilhas da orientação do pai celestial. O seu nome transmite essa ordenança. Deus é santo. Por amor a este bom e eterno nome, as ovelhas do seu pasto são conduzidas às veredas da justiça.
Jesus, durante seu ministério terreno, orientou aos seus seguidores sobre o tipo de justiça que eles deveriam praticar. No sermão da montanha, disse: “Se a vossa justiça não exceder a dos Escribas e Fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Pela Bíblia Sagrada entendemos que os Escribas conheciam todos os oráculos sagrados, mas não vivam segundo as Escrituras, e os Fariseus, por sua vez, mantinham uma aparência e cobravam todos os procedimentos de correção previstos no Talmude, mas não andavam segundos os preceitos divinos.
O Senhor espera de cada um nós atitudes melhores. A esperança dele é que conheçamos e sigamos todas as verdades eternas de Deus. Esta posição implica, necessariamente, uma noção de que a palavra de Deus não se esgota na transmissão do conhecer a letra, nem será concebida, mecanicamente, como um sistema de código de comunicação que privilegia o aspecto informacional ou ideacional. Por isso, não basta, apenas, irmos aos cultos e frequentarmos reuniões de cunho cristão, isso não reflete a prática da justiça, é necessário um envolvimento pleno com os desígnios de Deus.
A santidade de Deus é o maior fator atrativo ao rebanho. Deus é santo. E Davi sabia disto. Por isso vivia atraído pela glória de Deus. Como seguidor do verdadeiro Pastor, devemos ampliar o sentido da frase “Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome” e encontrar nela a mensagem central transmitida pelo salmista. E é precisamente neste ponto que reside a ideia de substituir a noção de um guia espiritual com ações no plano meramente espiritual, pela noção da exemplificação. Isto é, o seguidor imitará as ações práticas do seu Líder. Creio que o sentido do verbo guiar não deva ser interpretado no sentido literal, haja vista que o pastor não obriga ninguém a lhe seguir, mas quem aceita a sua direção segue os seus passos, por intermédio do seu exemplo.
Quando Jesus disse para os seus seguidores que a justiça deles deveria exceder a dos Escribas e Fariseus, estava ativando na memória de cada um dos seus seguidores o seu exemplo prático. As ações do Senhor são infinitamente superior a dos dois grupos supracitados. Isto porque ambos seguiam aos procedimentos às exigências da lei, mas negavam a praticidade da justiça divina.
A justiça exigida pelo Senhor Jesus vai além do limite da troca, da lei e dos direitos. Ele disse: “Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós”. São mandamentos severos. Mas é a condição exigida para adentrar ao curral das ovelhas do Senhor. Estranhamos esse tipo de cobrança porque, geralmente, estamos esperando um Guia totalmente disponível e sem exigências. No entanto, ser seu seguidor é ser imitador de Deus como filhos amados (Ef 5.1).
E a exigência ao seguidor é ainda maior, ele disse: “Se alguém quiser ser meu seguidor, esteja pronto a morrer, vem e segue-me”. E no sermão do monte, Jesus, para exemplificar o que seria exceder a justiça dos Escribas e Fariseus, ordenou (Mt 5.48): “Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso pai que está nos céus”.
Dentre as várias atitudes que Jesus esperava dos seus seguidores, destacamos: alegrar-se com a perseguição por amor ao Senhor; amar aos inimigos; bendizer aos maldizentes; oferecer a face não ferida, quando for ferido por alguém; caminhar a segunda milha com a mesma pessoa que te obrigou a andar a primeira; entregar também a capa a quem te exigir a camisa, e assim, sucessivamente. Leia S. Mateus 5. Fazendo tudo isso, estamos seguindo as veredas da justiça do verdadeiro pastor, estamos imitando o seu caráter.   

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte VIII)

Salmos 23.1 a 3 (O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deitar me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome).

Na primeira metade do poema, o salmista conta-nos como é o seu Pastor. Para isso emprega os pronomes na terceira pessoa do singular: O Senhor é... Deitar-me faz... Guia-me... Refrigera-me... e, Guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Na segunda metade, a partir do verso 4 o tom do poema muda para a primeira e segunda pessoas do singular e, assim, aparecem os pronomes eu, tu, tua, teu, mim, meu, etc...deixando clara uma interlocução entre a ovelha e o Pastor.
Nos três primeiros versos, o salmista defende a tese de que o seu Pastor é o Senhor, portanto ele não tem falta de nada. Um Deus presente apesar de tudo o que passamos nesta vida, seja bem ou mal. Aliás, cabe ressaltar que o cristão é aperfeiçoado e cresce durante a tribulação.
Davi faz alegoria com a figura do Pastor porque esse era o seu contexto de vida. Ele também era pastor. Eu, em seu lugar, apresentaria o Senhor como o comandante maior em tempo de guerra, o Marechal, porque sou militar e o meu contexto de vida está diretamente ligado à vida na caserna. Eu exclamaria: O Senhor é o meu Marechal, jamais perderei uma batalha. Ele peleja por mim nos mais terríveis e sangrentos combates. No final, ele sempre me declara vencedor, mais do que vencedor, por aquele que me amou e se entregou na cruz em meu lugar. Repousar-me faz em segurança, logo não temo o terror noturno. Camufla a minha vida dos olhares do inimigo, por amor do seu grande nome, o Senhor dos Exércitos.
Sinceramente, ele está tão próximo, no dia-a-dia, fazendo parte da minha história. Assim como Davi se via uma ovelha dele, por isso se gloriava do seu pastor, eu também me ponho como um soldado dele e estou a gloriar-me do meu supremo comandante.
Considera você também, amigo leitor, o Senhor em sua vida como seu Pastor, ou Marechal, ou Diretor, ou Patrão, não importa. O que importa nesta hora é que ele é o seu dono e você é dele, logo a vitória, o livramento, o sustento, a proteção, a segurança, tudo mais está sob o seu controle. Ele nunca falha. Ele é fiel.

domingo, 13 de setembro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte VII)

Salmos 23.1 a 3 (O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deitar me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera-me a alma).
A cada dia me surpreendo com a profundidade do Salmo de Davi sobre o relacionamento Pastor-ovelha e ovelha-Pastor. Davi deixa transparecer a tendência natural das ovelhas em buscar amparos para sobreviver em meio as adversidades de falta de água e de alimento, além do iminente ataque dos lobos devoradores. 
                 Mas, se por um lado, elas estão querendo um abrigo que só encontrarão no Senhor. Por outro lado, o pastor, o verdadeiro Pastor, está à procura das ovelhas perdidas, desgarradas, caídas e machucadas, a fim de oferecer-lhes os seus íntimos cuidados. Ele dispensa um tratamento individualizado de amor imenso para com cada uma de suas ovelhas. Esse encontro deve ser urgente! Será maravilhoso para os dois: Pastor e ovelha!
O discurso do salmista, à medida que alimenta nossa memória, fornece uma representação que nos leva a refletir sobre os diversos aspectos do caráter de Deus, principalmente sobre seu grande e infinito amor. Tal representação, sem dúvida, consiste na materialização decorrente da experiência de vida de cada indivíduo em relação a Deus. Assim, posso afirmar que o meu entendimento é estereotipado nas ações de amor do verdadeiro e grande Pastor das ovelhas, Jesus, para comigo.
Porém, outras pessoas, possivelmente, não reconheceriam um diferencial nas palavras do salmista, haja vista a falta de distinção do favor do Senhor sobre suas vidas. Mesmo assim, somos reprodutores dos estímulos que recebemos carinhosamente de nosso Dono, ainda que sejamos ovelhas rebeldes, porque o seu amor é incondicional e o sujeito conducente para a reconciliação com ele.
Repetindo as palavras da ovelha (Davi) concordamos com as afirmativas como se partissem de nossa própria confissão: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deitar me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera-me a alma”.
E dessa declaração da alma do salmista infiro que o relacionamento entre ambos é de reconhecimento por parte da ovelha e de dedicação incansável do Pastor, conforme podemos recuperar das informações supracitadas e os efeitos produzidos por elas. Por exemplo: na primeira frase está explicito o nosso bem. Ele não deixa que tehamos necessidade não supridas. Na segunda, atualiza a informação transmitida na primeira e aponta para o desejo de que suas ovelhas tenham paz. Isto é claramente verificável quando os seus cuidados estão voltados a inibir os fatores que, sem dúvidas, gerariam inquietação, a fome e a sede. E, na terceira, externa o refrigério alcançado pela alma.
Há duas maneiras de interpretar o enunciado desta última frase: primeiro, o refrigério pode significar a cura das chagas crônicas, tidas como incuráveis, mas que pelas mãos protetoras do Pastor amado agora são sanadas trazendo alegria e paz. Segundo, em se tratando de ovelhas no sentido espiritual, representa o alívio alcançado pelo perdão dos pecados daqueles que o reconhecem como seu Senhor. Este é o grande refrigério para a alma. Pois é a garantia do resgate e a certeza de vida abundante em Cristo Jesus.
Por tudo isso, não dá para imaginar que uma ovelha pudesse rejeitar os cuidados do verdadeiro pastor. É inconcebível haver rebeldia contra a liderança do Pastor que trabalha incansavelmente para suprir com as melhores coisas a vida do seu rebanho. Seguir outro caminho que não as veredas apontadas pelo Senhor seria o mesmo que escolher a perdição. E isto está claro porque somente ele conhece o caminho certo para as pastagens verdejantes e as águas tranquilas. Somente ele é capaz de trazer respostas para as necessidades da alma.
Que atitude mesquinha essa de se esquecer com facilidade da dedicação incondicional do mestre amado. As ovelhas facilmente se distraem em meio à jornada e tornam-se presas fáceis para o devorador. É importante fazermos um alerta para que as bem-aventuranças de segui-lo não sejam motivos para o relaxarmos em nossa caminhada como ovelhas do Senhor.
Vigiemos, pois, até o fim, e então seremos acolhidos no aprisco eterno do Sumo-Pastor. E se você ainda não encontrou pastagens verdes e águas verdadeiramente limpa é porque estás seguindo a um falso pastor. Portanto, venha encontrar com o verdadeiro Pastor que te receberá e com grande amor te conduzirá ao curral das ovelhas, e então estarás seguro sob os olhos atentos do Senhor.

sábado, 5 de setembro de 2015

O verdadeiro pastor (Parte VI)

Salmos 23.2b (... guia-me mansamente a águas tranquilas).

A água é a garantia de vida da ovelha. Setenta por cento de seu organismo é constituído por água. E a sede é o sinal de alerta sobre o início da necessidade que poderá terminar em desidratação do corpo do animal. No sentido espiritual, a água é símbolo da Palavra de Deus. Ninguém sobrevive sem dessedentar nas fontes da mensagem genuína e eternas de Deus. Por isso, o bom pastor nunca deixa as suas ovelhas sentirem falta deste tão valioso bem, o líquido da vida, a água, a Palavra. Como ovelhas do Senhor, somos instados a beber diariamente das águas que jorram do rio Deus para permanecermos vivos em um mundo sequioso, ressequido pela rejeição às chuvas da graça do Senhor Jesus.
“Deus é amor”, diz o apóstolo João, e esse é o axioma que aponta aos cuidados dispensados por ele ao rebanho. O exemplo típico do amor de Deus registrado neste salmo de Davi pode ser percebido na condução das ovelhas às águas cuidadosamente escolhidas. Ser guiado por ele às águas de descanso constitui um privilégio. Não merecíamos esse cuidado, mas o seu amor é infinito. O salmista faz questão de afirmar que o seu Pastor não conduz o rebanho a qualquer água, mas as águas tranquilas, águas não agitada, mas cristalina e suave, aquelas separadas antecipadamente para dessedentar as suas ovelhas.  Certamente, o rei Davi quando disse "águas tranquilas" pensava em um local livre de ataques externos ou perturbações sobre o rebanho.  Tudo conquistado pela presença constante do pastor amado.
Vejo claramente três fatores que facilmente faria com que as águas estivessem turvas e barrentas. O primeiro caso seria se as ovelhas chegassem com sede excessiva pelo longo caminho até as fontes e fossem atirando-se as águas para saciar a sede intensa. Esse não era o caso das ovelhas cuidadas pelo pastor do salmista. Elas, sempre, eram conduzidas às águas no tempo certo. Não estavam sendo levadas às águas por estarem à beira da morte, mas pelo zelo e cuidado preventivos do verdadeiro pastor.
O segundo fator que está saliente como causa das agitações das águas é a pressa imposta pela preocupação com ataques dos inimigos do rebanho. O predador não dá trégua, fica as espreitas tentando encontrar um vacilo para atacar ferozmente as ovelhas. O risco constante de o adversário acometer com ímpeto sobre o rebanho faz com que elas fiquem agitadas e pisoteiem as águas, deixando-as turvas e impróprias para o uso. Mas, seguramente, as ovelhas do Sumo Pastor não sofrem com este assédio maligno, não têm medo destes inimigos iminentes porque o seu pastor é o verdadeiro pastor, e o verdadeiro pastor defende o seu rebanho de todos os seus oponentes.
Por último, a agitação das águas pode ser causada pelos desentendimentos entre os próprios membros do rebanho. A disputa constante por um espaço já ocupado por outro gera um resultado que prejudica a todos, visto que a água barrenta não servirá para ninguém dessedentar-se nela. Mas, o pastor amado sabe que, geralmente, não estamos dispostos a ceder a menos que sua presença nos envolva e nos convença de que devemos respeitar a posição dos outros. É por isso que ele está sempre presente, nunca nos desampara e não nos deixa só.
Agora, sob sua supervisão todos podem beber um após o outro e todos ficam satisfeitos. Só o verdadeiro pastor é capaz de conduzir o rebanho a águas de descanso.   
                 Como ovelha do Senhor, reparo no tratamento recebido por Davi caracterizado pelo brilho e lógica excepcionais na composição deste poema e por seu estilo lúcido e vivo ao retratar um pastor incomparável. Resta-me, sem dúvida, acreditar nele para viver sem falta de nada, tendo a minha vida cuidada, protegida e saciada pelo meu Senhor, meu dono, meu pastor, qualificações que o identificam ainda mais como o único verdadeiro Pastor. Fica, porém, uma indagação: como pode alguém rejeitar ser guiado por esse pastor amado às águas tranquilas?

sábado, 29 de agosto de 2015

O verdadeiro pastor (Parte V)

Salmos 23.1,2 (O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deitar me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas).

Cada vez estou mais convencido do prazer que sentia o rei Davi ao compor este Salmo. Ele relata o privilégio imensurável de ser ovelha Senhor. Além disso, tinha a certeza de que não seria surpreendido com a falta de nada. Isso porque o seu pastor é diferente de todos os que conhecemos.
É certo que qualquer outro pastor, por mais dedicado que fosse, falharia em algum cuidado, seja na alimentação, na água, no repouso, nas defesas contra os ataques dos inimigos naturais, nos desentendimentos entre os componentes do rebanho. Davi sabia que ninguém domina a perfeição, mas o seu pastor é perfeito. Ele não deixa suas ovelhas ter a falta de nada. Os seus cuidados são intensivos. Na alimentação, não só conduz o rebanho aos pastos verdejantes, como também o protege  dos ataques dos muitos adversários que procuram destruir as ovelhas. Assim, o rebanho do Senhor pode  alimentar-se com despreocupação.
O valor que o verdadeiro pastor dá ao seu rebanho reflete na forma em como ele trata cada uma das suas ovelhas. Ele está sempre presente, separa as melhores pastagens, leva-as junto as águas de descansos, curas todas as suas feridas e as protege do mal. Aleluia!!!
A proteção e os cuidados do verdadeiro pastor são salientados neste verso do poema do coração agradecido de Davi. A sua interlocução exofórica¹ expõe ao leitor a compreensão imaginária pastoril da condução do rebanho em passos naturalmente progressivos rumo às pastagens e aos poços de água. Por isso, o rei Davi, que também era pastor de ovelha e conhecia as necessidades do rebanho, enfatiza como o seu pastor conduz as ovelhas para dessedentarem: "guia-me mansamente a águas tranquilas".
Posso ver as ovelhas se deslocando seguras de sua proteção contra o ataque das bestas-feras, predadores cruéis do rebanho. Passo a passo caminham ao encontro da água cuidadosamente escolhida pelo pastor. Por certo, a água em que elas saciam sua sede não fica turva porque não são agitadas pelos atropelos de receio ao perigo. Calma e despreocupas as ovelhas podem abaixar a cerviz e beberem até que estejam realmente satisfeitas. Há água em abundância e não há perigo de predadores.
Ouvindo o pastor Davi elogiar as qualidades de caráter do seu pastor não há dúvidas de que ele menciona a Jesus o verdadeiro pastor. Foi o próprio messias quem afirmou que o verdadeiro pastor, de quem são as ovelhas, ao ver vir o lobo não foge, mas entrega a sua própria vida para salvar o rebanho. Jesus é o Cristo de Deus que entregou a sua vida na cruz para nos comprar com o seu sangue a fim de que fôssemos amparados em seu aprisco. Agora sob seus cuidados, nenhuma condenação nos atingirá. E nada disso é mérito nosso, mas dele que nos amou e se entregou por nós em preço de redenção. 
E essa adjudicação incondicional ao reino de Deus é sentida na proteção manifestada no viver diário do seguidor de Cristo. Agora, como ovelhas de sua pastagem, os seus servos são instados a uma condução de amor e paz diuturnamente. Ele os alimenta, protege, guia e cuida cotidianamente. Por isso aqueles que pertencem ao seu rebanho são alegres e podem exclamar: "o Senhor é o meu Pastor...".
O discípulo do Senhor, João, conhecido como o apóstolo do amor, registrou as seguintes palavras de Jesus no Evangelho que leva seu nome, no capítulo 10 e versículos 16: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco. A mim me convém agregá-las também. Elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um pastor”. Nestas palavras, Jesus estava incluindo aqueles que ainda não são seus seguidores, não o aceitaram como seu Senhor, como seu dono. Mesmo assim, ele espera que essas ovelhas ausentes ouçam a sua voz de amor e venham saciar a sua fome e sede nos campos cuidados de Cristo.
                Se você, amigo leitor, é uma destas ovelhas desgarradas ou pertence a outro dono que não o Senhor, hoje ele te chama para vir e tornar-se um verdadeiro seguidor de Cristo, assim ele satisfará as suas necessidades de pastos verdes e água limpa. Sacie-se!!!
Termo que diz respeito à referência que remete para algo identificável no contexto situacional de fora do texto para dentro.

sábado, 22 de agosto de 2015

O verdadeiro Pastor (Parte IV)

Salmo 23.1 e 2 (O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, ...).

As ovelhas são animais de natureza dócil e, por isso, temerosas. Necessitam de cuidados permanentes, de vigilância diuturna, para só assim repousarem. O salmista não hesita ao falar que o seu pastor o faz repousar em meio às pastagens verdejantes.
As ovelhas não conseguem deitar se estiverem com fome ou sem a presença do pastor. Quando estão sem cuidados, andam de um lado para outro desorientadas à procura de pastagem. Somente o pastor amoroso conduz o seu rebanho as fontes de água e aos pastos verdejantes e o faz repousar. Assim, elas podem se alimentar, deitar e remoer a pastagem. O repouso sobre a grama é a certeza de que no amanhã não necessitarão buscar em outras terras o sustento para sua vida.
Bem nutridas podem descansar e produzir muito mais do que a média normal. No sentido espiritual, as ovelhas do Senhor que se alimentam com as pastagens da palavra de Deus vivem acima da mediocridade.  
A fim de que as ovelhas se deitem no próprio local de pastagem, longe do aprisco, é necessária a presença de uma pessoa que lhes traga segurança, o seu pastor, o bom pastor. Somente a presença do seu dono poderá trazer tranquilidade, libertá-las do medo.
Agora, não basta a presença do pastor junto ao rebanho e a fome saciada se os insetos e micro-organismos, parasitas do rebanho, estiverem perturbando as ovelhas, trazendo irritação com suas moléstias dissimuladas entre as lãs. O pastor amado é conhecedor destes ataques e livra elas de todos os seus inimigos. As ovelhas do Senhor estão sempre bem cuidadas. Elas têm dono!
Um último anseio ainda deve ser satisfeito antes de as ovelhas conseguirem um descanso. Para que se deitem em pastos verdejantes elas não podem estar em atrito. Os desentendimentos entre elas são frequentes. É comum disputarem a chefia do rebanho. As disputas alvoroçam todo o rebanho. Enquanto elas não se definem de forma hierárquica, as brigas se repetem. Por causa destes desentendimentos as ovelhas não conseguem repousar.
Não há dúvida que em meio aos cristãos, considerados ovelhas do Senhor, há desentendimento também. No entanto, essa não é uma atitude aprovada pelo verdadeiro Pastor. Ele sempre acha uma maneira de frear as disputas, porque as brigas geram feridas profundas que só trarão prejuízos ao rebanho. Quando o pastor percebe as divergências, pela ação do seu Espírito Santo desfaz as disputas descabidas e a paz volta a reinar entre elas.
Deus é onipresente, ele é o único pastor que nunca deixará suas ovelhas sem seus cuidados. Ele não tira nenhum cochilo, sempre está com os olhos e ouvidos atentos ao clamor de seu rebanho. Certamente as ovelhas reconhecem no Senhor o verdadeiro pastor de suas vidas e então podem repousar em paz.
Certamente que satisfeitas às necessidades de ter o Senhor junto delas, saciada a sua fome, curadas as suas feridas e apaziguadas as intrigas, as ovelhas repousarão em pastos verdejantes. Jesus é o pastor amado. Ele nos é suficiente. Nele somos libertos do medo, saciamos a nossa fome de justiça, encontramos a cura para as mais profundas feridas e temos paz uns com os outros.
         Nós, assim como Davi, somos ovelhas do Senhor. Não temos falta de nada. Ele supre todas as nossas necessidades materiais e espirituais em Cristo Jesus. A sua presença constante e o alimento que recebemos pela pregação do evangelho satisfaz a nossa alma e podemos repousar em segurança. 

sábado, 15 de agosto de 2015

O verdadeiro Pastor (Parte III)

Salmo 23.1 e 2 (O Senhor é o meu pastor e nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, ...).

As declarações da alma do rei Davi suscitam em nós várias interrogações sobre a nossa conduta sob os cuidados do Pastor amado, Jesus. Desde os questionamentos mais simples até outros mais complexos, tais como: Que tipo de ovelha sou eu? Por que ele me escolheu para ser ovelha de seu pasto?
Falar do pastor que nos é suficiente em todas as coisas, que não nos deixa ter falta de nada, até mesmo quando passamos por momentos de grande aflição é simples. É a certeza de que podemos descansar sob seus cuidados. E até quando enfrentamos as adversidades sabemos que elas foram permitidas por ele para forjar o nosso caráter e, portanto, fazer-nos melhor. Ele é o bom pastor que deu a sua vida pelas ovelhas. Um ato de amor sacrificial, uma entrega da própria vida para nos resgatar da morte. Ele nunca nos deixará só.
Mas será que nós respondemos a todos os anseios de sua alma? Antes andávamos errante sem um Senhor, sem um dono, hoje carregamos suas marcas. Todos que nos olham reconhecem em nós o senhorio de Cristo, sabem que pertencemos ao rebanho do verdadeiro pastor.
Uma característica marcante nas ovelhas de Jesus é que elas ouvem a sua voz e o seguem e de maneira nenhuma seguem a voz de estranhos. Você, amigo leitor, já ouviu a voz e Cristo te chamando com todo carinho para ser abençoado no reino da sua luz. Já ouviu o brado de amor dado por Cristo na cruz dizendo “está consumado...” Aquele brado representa a nossa vitória, a obra da redenção da nossa alma. Ele nos comprou por preço de sangue, o seu próprio sangue, a fim de que pertencêssemos ao seu rebanho.
No aprisco de Cristo ainda a lugar, por isso te convido a vir fazer parte deste redil. Aqui, sob os cuidados do Senhor não perecemos por causa dos adversários, nem tampouco tememos os infortúnios da vida. Ele nos faz repousar em pastos verdejantes.
Não é fácil para as ovelhas repousarem. Recordo-me, quando servia ao Exército em Jardim-MS e parte da área militar era ocupada por  ovelhas. Aqueles animais conviviam com os soldados, mas não reconheciam a ninguém como seu pastor. Elas viviam com medo de tudo e de todos. Não podiam avistar, nem de longe, um homem fardado que saiam empurrando umas as outras em atitude de receio e à procura de uma proteção para suas vidas.
Por várias vezes fiquei horas observando aquele rebanho de ovelhas pela fresta do vidro da janela de onde eu trabalhava. Eram sujas, o seu pelo embaraçado com carrapichos e matos. As moscas assediavam-nas incansavelmente, em virtude das feridas que tinham sobre o corpo. Feias e mal-cheirosas, percebíamos facilmente a falta de cuidado. Elas não reconheciam ninguém como seu dono, como seu pastor. Nunca ouviram a voz meiga de quem as amava lhes chamando para dar-lhes alimento ou água tão necessários para sua sobrevivência.
Nas sombras das mangueiras as via em pé, esfregando-se contra os troncos das árvores. Sacolejavam freneticamente a fim de espantar as moscas varejeiras que insistiam em pousar nas suas narinas e sobre as suas feridas abertas. Nunca as vi deitada. Realmente, elas eram ovelhas sem pastor. Ou o seu dono não as amava. Era um mau pastor.
O verdadeiro e bom pastor nos faz repousar sobre os pastos verdejantes. Ele não só nos leva as pastagens como também  nos livra dos nossos adversários, cura as nossas feridas e nos protege. Assim, sem as perturbações que tiram o sossego das ovelhas, o pastor amado consegue com que elas repousem sobre os pastos, para remoerem o seu alimento e se tornarem cada vez mais saudáveis, aleluia!   
Eu nunca quero ficar sem os cuidados do mestre Jesus. Vale a pena pertencer a este aprisco. O bom pastor (Cristo) deu a vida por suas ovelhas. Agora posso repousar sob seus cuidados e não temerei o que me possa fazer os meus adversários.
Venha você também pertencer a este rebanho. Ouça a voz de amor do verdadeiro pastor de nossas vidas, JESUS, que te chama para uma nova vida sob seus cuidados!

domingo, 9 de agosto de 2015

O verdadeiro Pastor (Parte II)

Salmo 23.1 (O Senhor é o meu pastor e nada me faltará).

Ter o Senhor como pastor é um privilégio imensurável. Melhor ainda é saber que foi ele e não nós, que nos fez povo seu e ovelha de seu pasto. Só temos a agradecer tamanha bondade e misericórdia.
Pertencer a Cristo é estar sob sua proteção 24h por dia. Ele não se descuida de suas ovelhas em circunstância alguma. Podemos descansar tranquilos em meio a inúmeras bestas feras, sem correr risco de sermos atacados, haja vista que estarmos protegidos pelo Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, o vencedor.
O Davizinho, como é carinhosamente reconhecido o rei Davi, que venceu um gigante usando apenas uma funda, deixou extenuar sua completa dependência e imensa satisfação de ter o Senhor como seu pastor ao dizer: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”. Davi sabia que o seu Deus é vivo e não um deus feito por mãos humanas, de barro, de bronze e muitas vezes esculpido em madeira, mas um Senhor real, que assume os cuidados do seu rebanho agindo com todos os seus atributos, a Onipotência, a Onisciência e a Onipresença. Portanto, não há o que temer, e sim, existem motivos para rejubilar, enaltecer, cantar e salmodiar ao Senhor.
 Evidentemente que quem está sob os cuidados do Senhor não passará necessidade em situação alguma. Disso compreendemos mais facilmente a expressão de satisfação e de júbilo de Davi: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”. A conjunção aditiva “e” remete-nos por anáfora a raiz da certeza de que nenhuma falta sofreria a ovelha deste pastor. Assim concordamos que o Senhor é incomparável, ele presta atenção na totalidade as suas ovelhas, sem deixar faltar nada, sequer um item dos mais insignificantes nos cuidados de seu rebanho. Por isso mesmo consideramos o Senhor o único e verdadeiro Pastor.
Certamente, a expressão de alegria do salmista não é suficiente para relatar a satisfação de pertencer ao rebanho do Senhor. Acrescenta-se nestas palavras de sinceridade de Davi o contentamento em saber que foi o Senhor quem o escolheu. Esse jovem nem estava em casa quando o profeta Samuel foi a sua residência por ordem divina a ungir o novo rei de Israel. Os seus sete irmãos passaram diante de Samuel que, em seu coração, escolhera alguns dentre eles com qualidades para ocupar a majestosa posição real porque suas aparências eram semelhantes a de príncipes. No entanto, Deus que nunca vê como vê o homem, que não só enxerga o que está diante dos olhos, mas também o que está no coração. Deus escolheu a Davi para ser o rei de Israel.
Deus não chama e escolhe ninguém por seus méritos, mas por sua própria vontade diretiva. Davi era de gentil presença. O menor de sua casa. Nenhumas de suas qualidades físicas eram atrativas para sua chamada na presença de Deus. Nem mesmo sua habilidade com as ovelhas o qualificava para um cargo tão sublime, o mais importante de Israel. No entanto, Deus reconheceu nele um coração conforme o seu coração.
Da mesma sorte, hoje, nós somos escolhidos pelo Senhor para sermos ovelhas de seu pasto e seremos reis e sacerdotes para governarmos com ele. Por sermos escolhidos podemos bradar em alta voz que ele é o nosso Pastor e de nada teremos falta, ele nos é suficiente. Não há atitude ou palavras que temos dito que possa ser cativante ao Senhor a ponto de ele nos querer tão próximo, mas unicamente seu infinito amor, como de um cordeiro imaculado, que se entregou no sacrifício da cruz para resgatar a muitos que estavam destinados a morte.
Você não pode ficar alheio a tamanho ato sacrificial em seu favor. Jesus morreu por você. Tão grande é o seu amor para conosco que ele se entregou a mais cruenta morte, a de cruz, para nos livrar da condenação e, assim, passamos da morte para a vida. A semelhança de Davi que enfrentou bestas feras em defesa de suas ovelhas. O pastor amado deu sua vida pela suas ovelhas. Aleluia! A morte de Cristo na cruz representa a permanência da vida nas ovelhas. Jesus se entregou à morte para que nós pudéssemos viver abundantemente. Posteriormente, ele ressuscitou garantindo vida eterna a todos os que nele esperam. Reconheça o senhorio do Senhor sobre sua vida, entregue-se a ele porque tem cuidado de vós. Jesus é o verdadeiro pastor.  

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O verdadeiro Pastor

Salmo 23.1 (O Senhor é o meu pastor e nada me faltará).

Esta é uma das mais belas canções de Davi. Uma declaração do fundo sua alma. Ele declarou: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará.” Antes de se tornar rei de Israel, ele foi um habilidoso pastor de ovelha. Desde muito jovem, era o responsável pelo rebanho de sua família. Mas agora tem a humildade de reconhecer sua dependência aos cuidados do seu Senhor e com alegria expressa sua condição de ovelha.
Acredito que o Rei Davi no momento da inspiração deste Salmo recobrava na memória sua fraqueza e insignificância no cuidado com rebanho. Por certo, reconhecia sua abnegação em favor das ovelhas, mas comparando com as do seu Senhor era como que nada. Quantas vezes ele se descuidava para atender as necessidades básicas de sua vida, tais como: alimentar, tomar um banho e dormir. No entanto o seu pastor, o Senhor do Universo, Jeová, jamais desviaria a atenção de sobre a sua vida.
O pastor de ovelha agora é ovelha do Pastor. E assim com ele enfrentou leões e ursos na defesa de suas tão importantes criaturas, as ovelhas, com certeza o seu Pastor enfrentaria tudo em sua defesa. A diferença é proporcionalmente superior, porque Davi sabia que ele era um simples mortal, mas o seu Pastor é o Senhor, o dono da vida. É por isso que ele tem satisfação em exclamar: “O Senhor é o meu pastor ...” Parece que ele faz questão de enfatizar que não é qualquer um, mas o Senhor.
E se é o Senhor, logo Davi conclui: “... nada me faltará.” Para as ovelhas de seu pai certamente faltaram muitas coisas. Por mais dedicado, responsável e trabalhador que ele tenha sido, as ovelhas passaram por muitas necessidades não supridas. Com ele, porém, era diferente, afinal o seu Pastor não era qualquer um, mas o Senhor, o rei do universo. Davi estava dizendo em louvores de alegria que o Senhor era o seu dono. Que ele pertencia ao rebanho celestial.
No entanto, quem é esse Senhor? Quais as credenciais que ele apresenta para ser meu pastor? Meu dono? Davi mesmo responde a estas perguntas afirmando que ele é o Senhor dos céus e da terra, que é digno de receber honras e glórias para todo sempre. É ele quem cura as feridas, livra-nos dos nossos inimigos e garante vida eterna em seu reino.
Davi defendeu seu rebanho correndo risco de morte ao enfrentar e vencer um leão e também um urso. O medo e o fracasso eram seus companheiros. Quantas ovelhas ele deve ter perdido para as bestas feras? No entanto, agora, ele está na condição de ovelha e aponta para o seu pastor que não falha nos cuidados para com os seus escolhidos.
O profeta Isaias disse que andávamos desgarrados como ovelhas que não tem pastor. Mas Deus enviou seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça mais tenha a vida eterna. Jesus é o verdadeiro pastor que doou sua vida pelas suas ovelhas. Ele morreu e seu sangue foi derramado para remissão dos pecados. E então fomos livres da mão do destruidor. Jesus afirmou: “Eu sou o bom pastor, e o bom pastor dá a vida pelas ovelhas.” Assim, quem o recebe como Senhor passa a usufruir de seus cuidados diuturnamente. O próprio Jesus afirmou que as suas ovelhas ouvem a sua voz e lhe seguem.
Caro leitor se você se encontrar sem o amparo, desgarrado como ovelha sem pastor, hoje eu lhe apresento Jesus, o sumo pastor. Ao aceitá-lo você receberá a promessa de vida abundante, porque ele veio para nos dar vida e nos livrar do destruidor. Receba Jesus e reconheça os seus cuidados sobre a sua vida. A exemplo do Rei Davi rejubile na presença do seu Deus, afinal com ele presente nenhum inimigo poderá te destruir. Seja Feliz!

sábado, 4 de abril de 2015

O SANGUE DA PÁSCOA

Êxodo 12.27 (Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas).

A Páscoa é um culto oferecido ao Senhor. Era uma adoração, ordenada pelo próprio Deus e transmitida ao povo pelo Legislador Moisés, remissiva ao livramento operado pelo Anjo do Senhor à casa de Israel. Etimologicamente a palavra páscoa, ressalvada as atribuições de falso étimo ao vocábulo, em razão de entendimentos deturpados de alguns seguimentos religiosos, vem do original hebraico "pesah" que significa pular além da marca, passar por cima e poupar.
A cerimônia era repleta de ordenanças caracterizadas nos simbolismos a serem repassados as gerações futuras. Esses significados era para ser relembrados por todos aqueles que saíram livres da casa da servidão, do Egito. Aquela geração foi testemunha ocular do livramento operado por Deus contra a condenação à morte a que estava sentenciada a casa de Israel.
O fato se passou da seguinte maneira: Deus instruiu a Moisés para que cada família imolasse um cordeiro, sem mácula, e o sangue deste animal inocente fosse colocado em ambas as ombreiras e vergas das portas das casas dos filhos de Israel, a carne deveria ser consumida por completo, da cabeça aos pés e com as fressuras, assada ao fogo. As pessoas deveriam estar portando os vestidos de viagem, com os sapatos nos pés e o cajado na mão. Elas deveriam estar prontas para deixar o Egito.
Todo este cerimonial celebra o livramento, porque o Anjo do Senhor matou o primogênito de toda a casa na qual não havia o sangue aspergido nas portas. O sangue era o sinal para identificar as casas dos filhos de Deus e, assim, serem livres da morte, pois a promessa de Jeová era clara: “vendo eu o sangue passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga e mortandade quando eu ferir a terra do Egito”. E da maneira como foi anunciada pelo Senhor aconteceu. Naquela noite não havia uma casa dos egípcios que não tinha choro e clamor, porque em todas elas o primogênito fora ferido de morte. Porém, entre os israelitas havia alegria e paz.
Então Moisés ordenou que esse culto fosse sempre celebrado em memória ao grande livramento que Deus proporcionou aos filhos de Israel. E recomendou, quando alguém lhes perguntar: Que culto é esse o vosso? Então direis: este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.
Atualmente a páscoa não deve ser celebrada. Com o advento do Messias, a páscoa foi substituída pela celebração da comunhão da ceia do Senhor. O apóstolo Paulo afirma em I Co. 5.7  “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”. Cristo é a nossa páscoa, o nosso livramento da condenação da morte. Por meio do seu sangue inocente o resgate de nossas almas foi efetuado por sua infinita graça e misericórdia. Hoje o sangue que nos livra do destruidor é o sangue de Jesus vertido na cruz do calvário. Assim, o nosso culto é a comunhão no sangue de Cristo. E quando alguém nos perguntar: Que culto é esse o vosso? Podemos afirmar que é a celebração da nossa vida por Cristo Jesus o nosso salvador.
No entanto, a páscoa celebrada nos dias atuais, com presente de chocolate, nada tem a ver com saída do Egito, tampouco corresponde a alegria da salvação, mas é uma atuação mercantilista que sobrepujou o entendimento cristão e sua obediência ao Senhor. Essa festa da páscoa não carrega o significado que teve na sua instituição, mas você amigo pode fazer a diferença aceitando a Jesus como seu Salvador e Senhor, assim terás a verdadeira libertação, o livramento da escravidão do pecado por meio do sangue de Cristo e, então, gozará de uma feliz páscoa.

sábado, 3 de janeiro de 2015

UM RAPAZ QUE TEM!

S. João 6.9a

Nunca esteja de mãos vazias, ande sempre preparado, porque Jesus poderá requerer o pouco que você tem para alimentar uma multidão!
Pr. Bernal