sábado, 22 de dezembro de 2018

UM FELIZ NATAL

       A data natalina representa para os cristãos a manifestação física do Deus criador: “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua gloria, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (S. João 1.14 ). “Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (S. Lucas 2.11).

       Após o nascimento de Jesus o homem não tem mais desculpa para viver a prática do pecado. Jesus se apresentou a humanidade para perdoar os pecados e restaurar a condição do homem caído. Ele veio como substituto do homem que merecia a morte de cruz por viver na imundícia do pecado. Cristo assumiu todas as nossas culpas e triunfou publicamente na Cruz.

        Muitas pessoas ainda não vivem a verdadeira felicidade natalina porque não receberam o Messias de Deus, Jesus o Salvador. A manifestação física de Jesus é um ato de amor de Deus para todo o mundo (Jo 3.16), por isso essa mensagem de natal é as boas novas de alegria que deve ser transmitida a todos os povos, Jesus nasceu, o Salvador, o Cristo, o Senhor.

        Ofereça-lhe seu coração, seu corpo, a sua vida, o seu tempo, entrega a ele o que tens de melhor, receba a Jesus, ele trará novas de alegria a sua vida, perdoará os seus pecados e lhe dará o direito à vida eterna com Deus, assim você terá um Feliz Natal!



sábado, 31 de março de 2018

PERDER PARA GANHAR A VERDADEIRA VIDA POR AMOR A CRISTO E AO EVANGELHO

S. Marcos 8.35b (Qualquer que perder sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará).

Às vezes me encontro pensando sobre os atos heroicos dos servos de Deus no passado. Questiono o verdadeiro significado e os frutos de suas ações. Eles se entregavam à morte, mas não negavam seus princípios. Diante de todos professavam serem servos de Jeová, discípulos de Cristo. E por essa fé sacrificavam a própria vida.
O profeta Daniel¹, por exemplo, foi lançado na cova dos leões para ser devorado por feras famintas porque recusou obedecer ao edito real que o proibia de invocar ao Deus verdadeiro. E ele orava três vezes ao dia. Não seria preferível parar com os rogos a ser lançado à destruição. Não! Apenas seria mais cômodo. Se ele cumprisse aquela ordem, estaria deixando de cumprir um preceito bíblico, não presenciaria um milagre em sua vida e perderia sua salvação. Assim disse o Senhor Jesus Cristo: “qualquer que perder sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará”. Os três amigos de Daniel – Hananias, Misael e Azarias - preferiram ser lançado na fornalha de fogo ardente a se curvar diante da estátua de Nabucodonosor. E por que o fizeram? Por amor a Deus, por honrarem seus princípios de servos de um Deus vivos.
No início da Era cristã, um exemplo fala alto ao meu ouvido. O de Inácio, bispo de Antioquia. Ao ser desafiado a negar a Cristo ou ser lançando aos leões, disse: “Sou como o trigo debulhado de Cristo, que precisa ser moído pelos dentes das feras antes de se tornar pão”. Além deste, vários se entregaram à morte, alguns foram queimados, outros decapitados, mortos à paulada, cerrados ao meio, comido pelas feras, tudo por amor a Cristo e ao evangelho. Hoje, em início do século XXI, estamos mais preocupados em salvar nossa pele, nosso nome, nossas vidas do que nossa alma. Somos capazes de pensar que se estivéssemos no lugar daqueles heróis da fé teríamos escapado “in leso” de tudo. Temos até uma solução fácil para todas aquelas situações por que passaram aqueles mártires. Nem de longe correríamos risco de morte.
Para o cristão hodierno é mais cômodo crer que Deus, conhecedor dos nossos corações, aprovaria nossas ações para ludibriar os algozes. Assim, no caso de Daniel pararíamos de fazer as orações só pra não sermos lançados à cova dos leões. No lugar dos amigos de Daniel não hesitaríamos em encurvar diante da estátua do rei em um ato “só para inglês ver”. Não faríamos diferente no caso do Bispo Inácio. Para livrar nossa vida de uma morte tão cruel a que um servo de Cristo não merece, negaríamos facilmente o nome de Jesus.
É isso que está ocorrendo nesta terceira década do pleno século XXI. Quantos já negaram a doutrina que aprenderam e se dobraram diante da estátua de homens só para não perder seus privilégios, cargos, posições, renunciaram seus princípios, rejeitaram a Cristo. Deste modo estão salvando suas vidas, mas perdendo suas almas.
Hudson Taylor² disse: “A obra fica difícil, torna-se impossível, aí o milagre acontece”.
Ah, amigo e irmão. Vale a pena entregar a vida por amor a Cristo e ao evangelho. Daniel presenciou o Anjo de Deus fechar a boca dos leões. Seus amigos passearam com o Senhor dentro da fornalha de fogo ardente. E Inácio foi recebido na glória eterna por Jesus. Eles venceram. Eles alcançaram à salvação de suas almas.
Vença você também, não tenha sua vida por preciosa, renuncie privilégios e ainda que isso custe sua própria vida não negue ao Senhor Jesus nem se afaste do Evangelho de Cristo. “Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” Mc. 8.36

¹ Profeta de Judá, no cativeiro Babilônico, por volta do ano 600 a.C.
²O pai das missões no interior da China, (1832-1905).

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

QUE FAZES AQUI ELIAS?



I Reis 19. 9b (E eis que a Palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui Elias?)

Há momentos que estamos fora do nosso lugar, mas o Senhor nos alcança para nos fazer retornar. A Bíblia mostra vários exemplos, os dois discípulos a caminho de Emaús, Elimeleque com sua família, Saul procurando jumentas, porém todos eles estavam caminhando em destino contrário ao projeto de Deus. Elias também teve um momento assim, de desespero, de decisão puramente humana, mas o Senhor o alcançou, aleluia.

Antes, Elias, o profeta de Deus, entregou uma mensagem contra o fundamentalismo morto implantado por Acabe em Israel. O rei visava transformar a reunião de adoração do povo de Deus em um círculo social. Para isso, ele havia removido os sacerdotes de Deus e erigido em seu lugar mesa especial consagrada aos sacrifícios a falsos deuses. Desde que Acabe assumiu o trono, fumaças começaram a subir de alteres ímpios.

Isto estava acontecendo com a descendência de Abraão. Porém Deus levantou um homem de fé, submisso a ele e obediente a sua voz. Um homem, não um super-homem, não um grupo, nem uma equipe ou comissão, apenas um homem com os mesmos sentimentos que os nossos, não para pregar ou implantar um novo projeto, mas capaz de ouvir ao Senhor e ser fiel aos seus princípios eternos. Deus procura os fieis da terra para o servirem. Ele procura homens fieis e pronto para se colocarem na brecha. Homens dispostos a renunciarem privilégios seculares, capazes de ser desprezados pelo povo, ciente de estar tapando o muro contra os inimigos da casa de Deus.

Só um homem de fé, escolhido e chamado por Deus, seria capaz de entregar uma mensagem de juízo ao rei. A partir deste ato, aparentemente, Elias entrou em decadência espiritual. Após entregar a mensagem vinda de Deus, foi morar junto a um ribeiro e passou a ser alimentado pelos corvos. Depois teve que dividir pão com uma viúva e seu único filho. Na visão dos inimigos, uma derrota. No entanto, quando a luta parecia ser insuportável, no momento em que ele fugia de Jezabel, foi alimentado pelo próprio Senhor! Aleluia!

Elias era profeta, não possuía esboço preparado de mensagem, mas falava em nome de Deus. Profeta é assim, fala o que Deus manda falar, nem sempre é o que as pessoas querem ouvir, mas com certeza é o que elas precisam saber. O profeta de Deus fala as Palavras de Deus que muitas vezes contraria o povo. Por isso Elias foi rejeitado, caluniado e perseguido, porém aprovado por Deus. Ao contrário, geralmente, o pregador é aclamado porque fala do seu bom preparo hermenêutico somente aquilo que os conceitos éticos permitem expor. Assim, querendo agradar as pessoas, muitos estão se desviando da verdade e se tornando herege.

Se Elias não tivesse falado as Palavras do Senhor a Acabe, o rei teria a desculpa de não ter sido avisado de seu erro e o homem de Deus não teria escrito esta história que toca a alma. Que exemplo!

No momento que a perseguição era aterradora, causava medo e desânimo, Elias pensou em desistir de tudo e partiu para deserto, caminhou sob o sol causticante e escaldante, sem alimento e sem água, até que deitado debaixo de um zimbro, um anjo o tocou e disse: - Levanta-te e come - Ali estava uma botija de água e pão cozido na brasa. Era o cuidado de Deus para com o seu filho obediente.

Depois, escondido na caverna, ouve a voz de Deus a lhe perguntar: Que fazes aqui Elias? Em sua defesa ele elege argumentos sobre como foi zeloso pela casa de Deus, mas só via como resposta o desprezo e a perseguição. Então Deus lhe deu ordem para voltar, porque era a hora da vingança, era a hora de ungir pessoas que nunca se dobraram diante de Baal. Aliás, eram muitas as pessoas que não se contaminaram com as falsas doutrinas dos deuses pagãos.

Interessante, Elias nunca esteve só, mas não via seus companheiros e julgava-se abandonado e destinado à morte. Deus mesmo falou com ele, ainda há milhares que não se dobraram diante dos deuses. Volte. Unge Hazael, Jeú e Eliseu. E há de ser que o que escapar da espada de um o ferirá o outro. Não haverá paz enquanto não cessar as prostituições e as feitiçarias em Israel, disse Jeú, no campo de Nabote. – Assim exterminou com a casa de Acabe.

Quando Elias, atendendo a voz do Senhor, sair da caverna chuva descerá sobre a terra e os trabalhadores voltarão a pôr as mãos ao arado. Com Elias voltando pelo mesmo caminho há a certeza de que os profetas de Baal e de Asera serão desafiados a provarem que servem a um Deus vivo e verdadeiro. Quando Elias sair da caverna, Hazael, Jeú e Eliseu serão consagrados para uma tarefa especial de Deus. Com o profeta fora da caverna, Deus derramará fogo do céu sobre o altar do Senhor em Israel. Aleluia!