terça-feira, 16 de novembro de 2021

O Alcance da regeneração na vontade humana

            Não há dúvidas de que a queda afetou todo o ser humano: corpo, alma e espírito. Agora ele precisa de uma regeneração e restauração completa. A esperança está em Deus. “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts. 5.23).
        É importante destacar que a depravação total afetou o corpo (Rm 6.6, 12), e isso foi completamente a ponto de Paulo exclamar: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24). Afetou a razão humana como Paulo fala aos coríntios que “os seus sentidos foram endurecidos”, e que “o véu está posto sobre o coração deles” (2 Co.3.14-15). Aos romanos ele escreve: “porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” (Rm 1.21). Afetou as emoções humanas que Paulo afirma aos Gálatas sobre a mudança que ocorre em Cristo, os que são dele “crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências.” (Gl 5.24). E as emoções carnais da pessoa sem Cristo é citado por Paulo numa lista que retrata a humanidade depravada: “porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus” (2 Tm 3.2-4). Não posso deixar de mencionar que a depravação total afetou a vontade humana, assim como Paulo fala aos romanos:
Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. (Rm 6.16-19). Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado. Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. (Rm 7.14-20). (ALMEIDA, 2009).
            A questão da vontade humana foi afetada de forma abrupta, não resta dúvida que o homem está sem condições de por si só voltar a Deus, ele se encontra morto em delitos e pecados (Ef 2.1). Sobre isso lemos “Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. (Rm 3.11). Aos efésios Paulo mostra esse estado humano sem vida, “entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” (Ef 2.3) E, assim, a Bíblia traz diversas expressões para mostrar que a humanidade caída não tem mais controle sobre suas ações porque agora está em estado de impiedade (Rm 5.6); em desobediência (Cl 3.6); sob a ira de Deus (Ef 2.3); escravizada pelo pecado (Rm 6.20); dentre outras configurações de sua malignidade atrevida contra Deus.
            No entanto, esse homem não está abandonado no mundo, porque Deus o ama. Esse amor de Deus é um ato de doação da graça em Cristo Jesus. Há resposta à pergunta de Paulo: Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24b). E a resposta é simples: Jesus. “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” (Rm 5.15). O amor de Deus estendeu essa graça a todos os homens, “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,” (Tt 2.11), e os ensina a viver com uma nova postura, com as atitudes de quem foi transformado, “ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,” (Tt 2.12-13), agora um cristão fiel, zeloso das obras de Deus, “o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.” (Tt 2.14).
            O grande dilema está na afirmação extrabíblica, falsa ou ignorante, de que a queda corrompeu de tal forma a humanidade eliminando toda a sua vontade. Para esses, não restam desejos ou ações livres por parte das pessoas. Quem pensa assim, esquece-se da orientação da Palavra de Cristo que convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mt 11.28); Que espera uma decisão consciente e pessoal: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.” (Mt 11.29). Embora, seja extenso os textos falando sobre a provisão divina em favor do homem que deve tomar uma decisão em seguir a Cristo, como João (1. 11-12) afirma: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome.” Aqui está clara que a decisão de receber a Jesus é do homem o qual pode resistir a essa graça que lhe é primeiramente oferecida por Deus, como ato de amor e misericórdia. No entanto, os opositores deste conceito afirmam que o pecador está morto em delitos e pecados (Ef. 1.1) e não tem vontade, nem ação de decisão livre, sendo eleito incondicionalmente por Deus para a salvação, por isso, recebe vida e justificação em Cristo sem fazer nada. Depois, segundo eles, é que sua vontade é restaurada, porém controlada, porque foi restaurada para querer o que Deus quer para permanecer salvo.
            Isso tudo é muito confuso, porque não está correto. Não negamos a depravação total do homem. Ele morreu espiritualmente, a queda o levou a morte. Porém, essa morte é espiritual e não deixa ninguém sem a razão. Por isso são inescusáveis por contemplar a própria natureza e negar a Deus. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” (Rm 1.20). Se a queda o corrompeu a ponto de não ser um homem capaz de compreensão e ações livres, logo, esse versículo supracitado não teria sentido. Concordamos, portanto, que o homem sem Deus está morto em delitos e pecados, mas há uma graça preveniente de Deus em Cristo, conforme disse Jesus: “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” (Jo. 12.32). Neste verso encontramos a resposta para todas as perguntas sobre a soberania de Deus e ações livres dos homens, ele nos amou primeiro (1 Jo. 4.19). O ato de amor de Deus foi manifestado em Cristo, (Jo. 3.16), e quando ele foi levantado da terra, a graça estava estendida, o véu se rasgou do alto-abaixo, ficando livre o acesso a Deus por Jesus Cristo, assim a oferta foi escancarada a todos quantos a quiserem.
            Seguindo esse mesmo raciocínio, entendemos que por causa da depravação total, ninguém busca a Deus, mas Deus busca ao homem e lhe oferece perdão, (Lc 19.10); A iniciativa para a salvação do homem caído é de Deus, por meio dessa graça preveniente, oferta de salvação, ainda que o homem seja contrário a Deus, ele saberá que uma ação de Deus foi feita a seu favor. Deste modo a salvação é um dom de Deus, não vem dos homens. E fica clara a possibilidade de os homens rejeitarem a oferta de salvação, após todos serem atraídos a ele.
            Falando sobre o livre-arbítrio depois da queda e a morte espiritual do homem, Geisler (2001, p. 36), esclarece que: “‘Morte espiritual’ na Bíblia não significa aniquilação, mas separação. Isaías disse: ‘Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus’ (Is 59.2). Do mesmo modo, a ‘segunda morte’ não é aniquilação, mas separação consciente de Deus (Ap 20.14; cf. 19.20; 20.10).” Então complementa:
O livre-arbítrio após a Queda.
Mesmo após Adão ter pecado e se tornado espiritualmente “morto” (Gn 2.17; cf. Ef 2.1) e pecador “por natureza” (Ef 2.3), ele não era depravado completamente, a ponto de não poder ouvir a voz de Deus ou de dar uma resposta livre (v. cap. 4). Porque “o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: ‘Onde está você?’ E ele respondeu: ‘Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi’” (Gn 3.9,10). A imagem de Deus em Adão foi manchada pela Queda, mas não apagada. Foi desfigurada, mas não destruída. Em outras palavras, a imagem de Deus (que inclui o livre-arbítrio) ainda está nos seres humanos após a Queda. Essa é a razão de o assassínio (Gn 9.6) e mesmo a maldição (Tg 3.9) de outras pessoas serem considerados pecados: “Porque à imagem de Deus foi o homem criado” (Gn 9.6). (GEISLER, 2001, p. 36-37).
      Uma explicação complementar sobre o homem estar espiritualmente morto, após o pecado, é encontrada em notas explicativas na Bíblia de Estudo do Discípulo, conforme a seguir:
Efésios 2.1-3 PECADO, morte – vida longe de Cristo é morte. O pecador vivo está espiritualmente morto. A morte vem quando seguimos os hábitos da sociedade dominada por Satanás. Pecar e satisfazer desejos egoístas. Pecar é viver sob a ira de Deus. A vida existe apenas em Cristo. Efésios 2.1-10 NATUREZA HUMANA, Natureza espiritual - O pecado traz a morte. Paulo chamou de mortos há muitos que estavam fisicamente vivos, porque o pecado e Satanás lhes controlavam a vida. Seguir os desejos naturais da carne atrai a ira de Deus. Deus nos dá uma opção - o caminho do seu amor e da sua graça. Podemos conhecer a verdadeira qualidade de vida - vida eterna - que Deus queria que tivéssemos. Essa vida oferecida pela graça de Deus começa na terra, capacitando-nos a fazer as obras que Deus deseja que façamos. (ALMEIDA, 2018, p.1540).
            Então, a partir do exposto, está claro que a regeneração ou restauração operada no homem no dia que ele recebe a Jesus em sua vida é completa. Em efésios 2.4-6 lemos: “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;”. Agora o homem está novamente restaurado pelo perdão. E a sua natureza é outra em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Co. 5.17) A partir de Cristo, a vontade do homem é perfeita e livre para decidir seguir a Cristo diariamente. Jesus fala assim aos seus seguidores e amigos, os discípulos: “Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me;” (Mt 16.24). Antes o homem andava segundo o curso do mundo, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos (Ef.2.2-3). Logo, o pecador estava morto, mas mesmo sem vida, tinha vontade carnal, a vontade corrompida. No entanto, agora está vivo e sua vontade restaurada, podendo escolher servir ao Senhor com propósito específico: “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2.10).
            Cabe ressaltar o trabalho do Espírito Santo na vontade do homem enquanto faculdade da alma, afetada pelo pecado, da mesma forma que a natureza humana, exposto na doutrina da depravação total, de modo a entender que em Cristo a vontade do servo de Deus está submissa à vontade do Senhor, rumo à santificação. Sobre isso, Paulo escreve aos gálatas, combatendo o apego a lei em detrimento da graça, ele afirma que fomos salvos pela graça e justificado pela fé, não tendo mais direito sobre nossas vontades, as quais estão crucificadas em Cristo, conforme lemos:
“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Pois, se nós, que procuramos ser justificados em Cristo, nós mesmos também somos achados pecadores, é, porventura, Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde.” (Gl 2.16-21). (ALMEIDA, 2009).
            Na busca pelo processo de santificação, a vontade do corpo, alma e espírito são subjugadas pelo Espírito Santo ao Senhor. Em 1 Pe. 1.2, lemos: “eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas.” O apóstolo Pedro está saudando os eleitos, salvos, mas que agora estão num processo de santificação operada pelo Espírito Santo que “os guias a toda a verdade”. “Através do sangue de Cristo, ele nos salvou. Através do Espírito Santo, ele trabalha em nossa vida para nos santificar, ou nos fazer Santos, obedientes a Cristo. (ALMEIDA, 2018, p.1651).
            Ainda sob esse mesmo contexto regenerador do Espírito Santo operando a santificação, Champlin coloca três aspectos que esclarecem a transformação que ocorre no homem após sua entrega a Cristo Jesus, ele menciona transformação metafísica, transformação moral e o cultivo da santificação, comentando 2 Tessalonicenses 2.13. “Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade,” e assim, explica:
            «...pela santificação do Espírito...»
            a. A salvação é um empreendimento elevado em demasia, para ser realizada pela mera vontade humana. Tudo procede da graça divina (ver as notas a respeito em Ef. 2:8). A santificação é a salvação em seu atual estágio de operação. Por conseguinte, é algo pertencente ao Espírito Santo. Isso também é dito em I Cor. 6:11. O Espírito também opera a correspondente transformação metafísica, a qual se alicerça sobre a transformação moral do crente (ver as notas sobre a questão, em II Cor. 3:18).
            b. A santificação é uma operação efetuada sobre o ser essencial do homem, o seu espírito (ver I Tes. 5:23). Por esse motivo, requer a reação positiva do homem, o seu esforço (através de meios espirituais) no sentido de sua própria santificação. Paralelamente ao cultivo da santidade e de todas as virtudes espirituais em nós, por parte do Espírito (ver Gál. 5:22,23 e suas notas expositivas), também devemos cultivar a presença do Espírito em nós. Isso pode ser feito através do em prego dos meios de desenvolvimento espiritual, a saber, o estudo dos documentos sagrados e outros livros de ajuda espiritual, a oração, a meditação, a prática da lei do amor (as boas obras), e o uso dos dons espirituais.
            c. Sem a santificação, ninguém jamais verá Deus (ver Heb. 12:14). (CHAMPLIN, 2002, p. 251)
            Outro fator é saber quando a pessoa está seguindo vontade de Deus. É certo dizer que todos queremos ser transformados pelo Senhor, mas como dissemos, a vontade humana, depois que pessoa entrega a sua vida a Cristo, é submissa a direção do Senhor, sobre isso Horton (2018) esclarece, apresentando como é quando um homem tem o Espírito Santo em sua vida e sua vontade está submissa a Deus:
Uma das evidências mais importantes da obra do Espírito Santo, tanto na igreja como nas vidas dos indivíduos, era a maneira de o Espírito guiá-los. Vários incidentes na vida de Pedro e Felipe já foram mencionados. Mas a orientação do Espírito Santo destaca-se ainda mais nas experiências do apóstolo Paulo. A palavra dada aos líderes em Antioquia era muito específica (Atos 13.1-4). Esses homens eram profetas e mestres usados e dotados pelo Espírito Santo, homens que edificavam a igreja, tanto espiritual como numericamente. Porque tinham consciência das suas necessidades espirituais, bem como das da igreja, costumavam dedicar, juntos, tempo ao jejum e à oração. Sabiam que deviam ministrar ao Senhor (permanecer diante dele em intercessão na busca da sua presença e poder) para poderem ministrar ao povo. Numa dessas ocasiões, o Espírito Santo falou (através da palavra profética). Ele ordenou que fossem separados Saulo e Barnabé para a obra que o designara. Então, depois de jejuarem e orarem, os despediram. O versículo 4 enfatiza que foram enviados pela intervenção do Espírito Santo.
            Finalmente, um esclarecimento faz-se necessário, o tema já está bastante explícito, mas como dissemos no início, citando (1 Ts, 5.23): “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” O homem precisa de uma regeneração e restauração completa para que sua vontade esteja alinhada à vontade de Deus, a fim de uma melhor compreensão dessa obra do Espírito no corpo, alma e espírito humano, que são reais, como pode notar em: a) santificação do espírito, (1 Pe. 1.2 e 2 Co. 7.1). b) santificação da alma, (Fp. 4.7-9 e Hb. 12.12-16). c) santificação do corpo, (1 Co. 6.12-20 e 1 Co. 3.16-17).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada, Edição Almeida Revista e Corrigida (ARC). On-line, 2009. Disponível em: https://www.biblegateway.com/
ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia de Estudo do Discípulo, Edição Revisada e Atualizada, Santo André, Geográfica Editora, 2018.
CHAMPLIN, Russell Norman. Novo Testamento Interpretado. 1 ed. Volume 6. São Paulo, Editora Hagnos, 2002.
GEISLER, Norman. Eleitos, mas livres: uma perspectiva equilibrada entre a eleição divina e o livre-arbítrio. Tradução de Heber Carlos de Campos. São Paulo, Editora Vida, 2001.
HORTON, M. Stanley, A doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento, 16ª impressão, Rio de Janeiro, CPAD, 2018.