quarta-feira, 10 de abril de 2013

Casamento Bíblico

CASAMENTO BÍBLICO


Texto Áureo
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2:24)

VERDADE PRÁTICA
O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher: monogâmico e heterossexual.


INTRODUÇÃO
O título da lição desta semana resume tudo que devemos saber sobre união matrimonial. O casamento deve ser pautado nos princípios bíblicos: união legítima entre um homem e uma mulher (monogâmico e heterossexual) e indissolúvel .


ORIENTAÇÃO DA PALAVRA DIVINA DADA POR CONCEITOS PRÁTICOS DO PASTOR BERNAL

O assunto é o casamento conforme o padrão bíblico. E essa união começa com o namoro, portanto para melhor compreensão do tema trago informações necessárias sobre o relacionamento anterior a união conjugal.
Certos de que o namoro é o ponto de partida para a constituição familiar, então ele não pode ser tomado levianamente, mas deve ser um namoro cristão, estabelecido também sobre os princípios bíblicos. Isto é, não existe namoro só por namorar. Este ato de namorar não é coisa de menino, mas de jovens sérios, cristãos autênticos e cidadãos cônscios das responsabilidades que estão assumindo.
O namoro existe para que os jovens se conheçam e casem-se. Reforço que o namoro é algo sério e deve ser tratado pelos jovens com seriedade. Não existe o tal do “FICAR”. Nem se nomeie isso no seio cristão. Também não se admite os vassourões que saem varrendo a todas. Isso é pecado. E os jovens que têm vergonha na cara, não se permitem namoros passageiros e sem propósito de casamento.
No entanto, namoro que não está dando certo, pode e deve ser encerrado, de maneira adulta e com conduta cristã. Isto é, não se admite que ex-namorados façam difamações da outra pessoa com quem conviveu sob a permissão de seus pais.
No namoro cristão, base de um casamento saudável, devem ser observados três aspectos da vida:
a) Social. Conforme (Gn 24.3,4), o relacionamento é importante que os membros desse namoro tenham condições semelhantes nos vários sentidos sócio-cognitivos. Isto visa evitar constrangimentos e desentendimentos que poderão ser motivo de separação no futuro.
b) Cultural. É muito importante a compreensão cultural do seu futuro cônjuge para não construir um relacionamento do qual irá se arrepender ao não se enquadrar nas atitudes, usos e costumes que sejam divergentes dos seus.
c) Espiritual. A recomendação de Paulo aos Corintios foi taxativa em sua primeira carta, no capítulo 6.14 e 15, dizendo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis....” Não significa que a pessoa que professa outra religião deva ser menosprezada, mas não há permissão de Deus para se estabelecer um relacionamento com uma pessoa não Cristã. O namoro deve ser entre pessoas crentes, nunca com pessoas de outra religião. Isso não é discriminação religiosa, condenada por Lei. Não podemos infantilizar os termos da legislação para amparar uniões inaceitáveis perante o Senhor.
Para uma melhor compreensão, a paixão e amor que suprem o namoro não são suficientes entre pessoas de crenças diferentes e acabarão quando um dos cônjuges ofender ao outro, não por desrespeito, mas por desenvolver suas atividades religiosas que desqualificam as ações do credo do outro. Além de não ser salutar à formação dos filhos, porque eles estariam sem uma convicção firme desde a sua tenra idade, o que poderia prejudicar a sua fé. 
                  O matrimônio é uma instituição divina. E os servos de Deus devem ser obedientes ao seu Senhor. Jeová sempre tratou o seu povo como separados do mundo. Portanto, se seu pretendente ainda não é salvo em Jesus Cristo, ore por sua conversão e Deus atenderá às suas súplicas.
                  Os casais de namorados que iniciaram um namoro segundo as orientações de Deus, foram fiéis no noivado e chegaram à união conjugal com as bênçãos do Senhor, são servos fieis que vivem a vida de casado com a aprovação divina e revelam nos seus atos o simbolismo presente no matrimônio, a união mística entre Cristo e a Igreja. (Ef 5.32)
                 Quando Deus instituiu o casamento, Ele empregou três verbos para identificar o casamento ideal: “deixar, unir e tornar”, Gn 2.24 e Ef 5.31 (Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão ambos uma só carne). Estes verbos indicam que o homem deve agir com responsabilidade quando pensar em tirar uma jovem da casa de seus pais.
            Ninguém vive só de amor. O sentimento passional acaba quando terminam as fantasias criadas a partir do envolvimento carnal. O verdadeiro amor não é o que você sente pelo outro, mas como se comporta perante o outro. Amar é satisfazer as necessidades, não dando, simplesmente, o que o outro deseja, mas o que precisa. Amar é sacrificar-se por alguém, não porque mereça, mas porque o amor verdadeiro é doação incondicional.
                   Um varão que assumiu diante de Deus os votos matrimoniais deve deixar a casa de seus pais e gerir a sua própria casa. Deve unir-se a sua mulher, em um mesmo propósito de vencer os inimigos da família, e juntos construírem o verdadeiro lar cristão. E, tornar com sua esposa uma só carne, por meio da união física, emocional e espiritual. Unidos de tal forma que sejam inabaláveis, apesar de terem obrigações distintas. 
                    Por fim, deixo aqui três recomendações pastorais aos queridos leitores: Primeira, lembro-vos que é dever dos casais gerar filhos e criá-los no temor do Senhor. Segunda, assuma a união matrimonial com fidelidade. E, terceira, orem e leiam a bíblia constantemente para que o seu lar seja edificado dia a dia pela Palavra de Cristo. Sejam Felizes!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Família, um Projeto Divino.


TEMA: FAMÍLIA, CRIAÇÃO DE DEUS

TEXTO ÁUREO: "E DISSE DEUS: NÃO É BOM QUE O HOMEM ESTEJA SÓ; FAR-LHE-EI UMA ADJUTORA QUE ESTEJA COMO DIANTE DELE" - Gn 2.18

VERDADE PRÁTICA: A FAMÍLIA É UMA INSTITUIÇÃO DIVINA. ELA É A BASE DA VIDA SOCIAL.


A família é um projeto do coração de Deus, mas a destruição dela é um plano diabólico implementado no paraíso. O primeiro casal, Adão e Eva, eram felizes até que receberam a intromissão da serpente. As causas daquela investida maligna é sentida até hoje em toda criação de Deus. Agora, em pleno século XXI, a família, a célula mater da sociedade segundo Rui Barbosa, está sendo aviltada em seu princípio base, a união legítima entre um homem e uma mulher, conforme foi dito pelo próprio Deus ao constitui-la: “não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora para que esteja como que diante dele.” Nesse mesmo sentido, a Constituição Federal do Brasil, no § 3º do art. 226, sustenta que: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". E, como escreveu o pastor e escritor americano John MacArthur “Talvez sejamos testemunhas da morte da célula básica de toda a civilização, a família”. No entanto, não creio que o maligno terá sucesso sobre a instituição divina, mas se negligenciarmos a oração e o ensino sistemático da Palavra de Deus sobre esse princípio divino de constituição familiar, poderemos ver decepcionados o fim de muitos lares que outrora foram felizes.

ABRÃO QUE É ABRAÃO¹ X

      O socorro oferecido por Abrão a seu sobrinho Ló representou uma atitude digna de destaque, porém não foi em retribuição a ela que Deus fez promessa ao patriarca. A intencionalidade divina visava uma aliança entre o homem natural e o grande Deus criador do universo pautada unicamente na fé. Para isso, no capítulo quinze de Gênesis, Deus fala a Abrão prometendo-lhe um descendente que nasceria de suas entranhas. O patriarca deveria crer diante da impossibilidade natural e biológica de ter um filho, porque ele e sua esposa estavam com a idade avançada.
      O criador, para estimular a confiança de Abrão, determinou que ele contasse as estrela, o que era impossível. ___ Assim será a tua descendência, afirmou o Senhor afirmou ao patriarca. Aquele ato divino ficou registrado para nosso ensino, porque, como qualquer homem comum, Abrão creu inicialmente, mas não compreendeu como seria possível uma mulher que dantes fora estéril daria luz a um filho na velhice. E, apesar de Abrão não duvidar da promessa de Deus, agiu com imprudência ao decidir juntamente com sua esposa, Sarai, que a melhor solução para receber o filho no colo fosse por meio de uma união entre Abrão e a sua serva Agar.
       Quando um homem de Deus não é paciente para esperar o cumprimento das promessas divina em sua vida, causa problema para toda a comitiva do Senhor. Isso porque, apesar de ser uma ação combinada entre Abrão e Sarai, essa atitude era uma solução humana para uma promessa feita por Deus, que não se agradou deles. Por isso, no capítulo 17 de Gênesis, o Senhor aparece a Abrão e ordena-lhe a andar na sua presença e ser perfeito.
       Um homem exaltado, como é o significado do nome de Abrão, dificilmente conseguiria manter-se em perfeição diante de Deus. No entanto, a providência divina deu um novo sentido a vida do homem de Deus, quando o Senhor mudou o seu nome, de Abrão (exaltado) para Abraão (uma bênção, pai de uma multidão). Todo homem transformado por Deus recebe um novo nome e a sua vida e conduta são alteradas pela aplicação da Palavra de Deus. No mesmo sentido, para que a bênçãos fosse completa, o Senhor mudou o nome da esposa de Abraão, de Sarai (que significava contenciosa, teimosa) para Sara (com significado de Princesa, mãe de uma multidão de nação). Certamente um homem exaltado e uma mulher teimosa não poderiam andar perfeitos diante de Deus, mas uma bênção com uma princesa o resultado é muito melhor.
       Abrão representa o velho homem, imperfeito e infrutífero, e Abraão o homem mudado pelo Senhor, chamado por Deus, fecundo, um exemplo de fé. Quem conheceu a vida deste homem pode registrar nos livros das crônicas: Abrão (exaltado) que é Abraão (bênção).
       Ainda hoje muitos Abrão podem ser transformados em Abraão. Pela fé, por meio do sacrifício de Jesus na cruz, recebemos a condição de filhos de Abraão, ou seja, ao aceitarmos somos transformados de um homem comum para um homem espiritual. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: e as coisas velhas já passaram; e eis que tudo se fez novo” I Co. 5.17 – Deixe Jesus mudar sua vida hoje e te dar um novo nome.


¹ (I Crônicas 1.27)