Salmos 33.12a (Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor).
O grito, em alguns
momentos, representa medo e desespero. Em outros, coragem e vitória. O do
Ipiranga, por exemplo, é o marco histórico de nossa independência do jugo
português, um ato de coragem. Mas o grito da nossa verdadeira liberdade está
preso na garganta do povo brasileiro. E é o mesmo que foi prenunciado no
Gólgota¹. Jesus afirmou no evangelho de João 8.36 “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres”.
O
do Ipiranga trouxe nossa independência política, econômica e ideológica como
soluções temporais para a nação. É como se Portugal fosse o senhor do Brasil
até àquele dia memorável quando passamos a gerenciar nossos próprios destinos.
Éramos escravos, agora livres. O da cruz livra-nos da escravidão do pecado,
liberta-nos dos temores do mundo invisível da morte e apresenta-nos a porta de
escape para uma vida eterna com Deus, fazendo-nos bem-aventurados.
Essa
felicidade, no entanto, só será real quando a nação, a partir de decisões
individuais, receber a Cristo e, assim, todo o povo se voltar ao Senhor.
Segundo o Aurélio² a nação é o “Agrupamento humano, mais ou menos numeroso,
cujos membros, fixados num território, são ligados por laços históricos,
culturais, econômicos e/ou linguísticos, um povo de um território organizado
politicamente sob um único governo.”
Oxalá,
a nação brasileira receba Jesus como Senhor. Bem-aventurada, feliz, a nação que
tem a Deus como seu Senhor, cujo povo obedece aos seus mandamentos e são
guiados por ele. A liberdade prometida por Cristo, o enviado de Deus, não foi dos
domínios romano, tampouco de Portugal, mas uma liberdade da escravidão do
pecado para adoração ao único e bendito Deus. As pessoas, ao serem libertas da
escravidão, obedecerão ao seu verdadeiro Senhor: Jesus.
Cada
pessoa presta obediência a um Senhor, ainda que não admita. É por isso que o
apóstolo Paulo escreve aos romanos 6.12, 13 “não permita que o pecado reine em vosso
corpo mortal, para obedecerdes em suas concupiscências, mas apresentai-vos a
Deus, como vivos, e os vossos membros como instrumentos de justiça”.
Uma
escolha, obrigatoriamente, deve ser feita por cada indivíduo a fim de se
definir quem é o Senhor de sua vida. Jesus no Sermão do Monte, em Mateus 6.24
disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar
ao outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e
a Mamom³”.
A
felicidade está bem próxima de você. Dê um brado de liberdade, escolha a Jesus
como Senhor de sua vida. Receba a ele. Aceite a Jesus. Seja feliz. Sua nação
será feliz, bem-aventurada.
¹Crânio,
colina situada na atual Jerusalém (Israel), onde Jesus Cristo foi crucificado.
²Novo Dicionário Aurélio - Século
XXI (Versão Eletrônica 3.0).
³Riqueza
ou lucro