segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O GRITO DE LIBERDADE

 Salmos 33.12a (Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor).

O grito, em alguns momentos, representa medo e desespero. Em outros, coragem e vitória. O do Ipiranga, por exemplo, é o marco histórico de nossa independência do jugo português, um ato de coragem. Mas o grito da nossa verdadeira liberdade está preso na garganta do povo brasileiro. E é o mesmo que foi prenunciado no Gólgota¹. Jesus afirmou no evangelho de João 8.36 “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
O do Ipiranga trouxe nossa independência política, econômica e ideológica como soluções temporais para a nação. É como se Portugal fosse o senhor do Brasil até àquele dia memorável quando passamos a gerenciar nossos próprios destinos. Éramos escravos, agora livres. O da cruz livra-nos da escravidão do pecado, liberta-nos dos temores do mundo invisível da morte e apresenta-nos a porta de escape para uma vida eterna com Deus, fazendo-nos bem-aventurados.
Essa felicidade, no entanto, só será real quando a nação, a partir de decisões individuais, receber a Cristo e, assim, todo o povo se voltar ao Senhor. Segundo o Aurélio² a nação é o “Agrupamento humano, mais ou menos numeroso, cujos membros, fixados num território, são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e/ou linguísticos, um povo de um território organizado politicamente sob um único governo.” 
Oxalá, a nação brasileira receba Jesus como Senhor. Bem-aventurada, feliz, a nação que tem a Deus como seu Senhor, cujo povo obedece aos seus mandamentos e são guiados por ele. A liberdade prometida por Cristo, o enviado de Deus, não foi dos domínios romano, tampouco de Portugal, mas uma liberdade da escravidão do pecado para adoração ao único e bendito Deus. As pessoas, ao serem libertas da escravidão, obedecerão ao seu verdadeiro Senhor: Jesus.
Cada pessoa presta obediência a um Senhor, ainda que não admita. É por isso que o apóstolo Paulo escreve aos romanos 6.12, 13 “não permita que o pecado reine em vosso corpo mortal, para obedecerdes em suas concupiscências, mas apresentai-vos a Deus, como vivos, e os vossos membros como instrumentos de justiça”.
Uma escolha, obrigatoriamente, deve ser feita por cada indivíduo a fim de se definir quem é o Senhor de sua vida. Jesus no Sermão do Monte, em Mateus 6.24 disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom³”.
A felicidade está bem próxima de você. Dê um brado de liberdade, escolha a Jesus como Senhor de sua vida. Receba a ele. Aceite a Jesus. Seja feliz. Sua nação será feliz, bem-aventurada.

¹Crânio, colina situada na atual Jerusalém (Israel), onde Jesus Cristo foi crucificado.
²Novo Dicionário Aurélio - Século XXI (Versão Eletrônica 3.0).
³Riqueza ou lucro