domingo, 27 de novembro de 2022

MENSAGEM COMO ORADOR NA FORMATURA GERAL DA EETAD/FAETAD/2022

 

formandos: LEVemos A SÉRIO AS PALAVRAS DE JESUS

 

Hoje concluímos mais uma etapa de nossas vidas, e esta, sem dúvida, é uma das mais importantes, porque estivemos nos preparando para o trabalho da Seara do Mestre. Neste período de dedicação aos estudos, gozamos de momentos extraordinários de convivência salutar com os colegas com os quais dividimos nossos anseios, temores e conquistas, dos quais levaremos boas lembranças. Nessa ocasião, também enfrentamos desafios que nos impeliam a desistir, pois roubavam a nossa energia, diminuíam a nossa força e minavam a nossa saúde, como no período de pandemia da COVID/19, mas com paciência e ajuda da família vencemos, porque o Senhor esteve conosco!

A jornada encerrada hoje foi confrontada desde seu início. Sempre existiram aqueles que condenaram os estudos teológicos, concluindo por seus próprios conceitos que esses estudos sejam desnecessários. Na contramão disso, relembro-me com satisfação, no ano de 1993, quando ajudei a implantar o núcleo 806 da EETAD, na cidade de Jardim-MS. Enquanto alguns eram contrários ao curso de teologia, o irmão Antônio, homem simples, falou com seu sotaque paraguaio: “cuando me dijerem que mi Pastor no estudió teología, les responderé, vayan a mi iglesia y vean, no hay solo uno, pero dieciséis”. (quando me disserem que meu Pastor não estudou teologia, vou responder, vá a minha igreja e veja, não apenas um, mais dezesseis).  

Outros alegam que os cristãos antigos nunca precisaram de escola teológica, bastava-lhes a oração. Não podemos concordar com essa afirmação, pois os estudos acadêmicos são importantes e necessários para ampliar a visão e oportunizar descobertas presentes no texto que complementam a mensagem revelada no contexto da Igreja.

No Brasil, ao contrário do que muitos pensam, os pioneiros foram mais apaixonados pelos estudos teológicos, do que a geração atual que dispõe de mecanismos de facilitação da informação, como as mídias de universalização de conteúdo, porém nunca descuidavam da consagração pessoal.

Por outro lado, erram os críticos ao não conhecer a importância de uma Escola Confessional como a EETAD, por meio da qual recebemos o estudo sistematizado da Palavra de Deus, adquirimos conhecimentos de valor imensurável que nos capacitam a anunciar o evangelho da salvação com a retidão conclamada pelo Apóstolo Paulo que disse: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”

Todos devem ser treinados! Quem escolhe desempenhar uma função tem o dever de aprendê-la e aperfeiçoar nela. Um pedreiro, ou um carpinteiro, ou um motorista, não poderá exercer a tarefa inerente ao cargo sem antes ter sido capacitado por uma ação formativa.  Jesus deixou esse exemplo. Ele treinou seus discípulos por três anos antes de enviá-los. E não os mandou ir enquanto não estivessem revestidos de poder pelo Espírito Santo.

Conhecendo a história da EETAD que desde a sua fundação em 1979 vem treinando e aperfeiçoados obreiros para a Seara do Mestre, o momento agora é reconhecidamente festivo, afinal, depois de muitos anos de estudos, dedicação e esforços, sonhos foram realizados, objetivos alcançados e metas atingidas, tanto pela Escola, quanto pelos alunos. Então celebrem, festejem, mas não se olvidem do compromisso solene de proclamar a genuína Palavra de Deus.

Caríssimos colegas, formandos, hoje, muito além de ser um dia de despedida, deve ser o dia de reconhecermos a responsabilidade adquirida diante da causa sagrada. Ao longo dos nossos estudos, tivemos acesso as riquezas da interpretação bíblica por meio de uma exegese sadia e cristocêntrica, para sermos mais eficazes como discípulos do Senhor.

Lembremo-nos que estamos em meio a uma geração que desafia os princípios da nossa fé, que vive numa catástrofe cultural e no declínio de valores morais. Se já tivemos momentos de total liberdade, hoje, os tempos são outros. Aos poucos, a cultura secular tem condenado a orientação da Palavra de Deus por contrariar os ditames mundanos, por isso há pouca tolerância com o cristianismo conservador.

Formandos, rejeitem a visão do mundo moderno, amigo de uma teologia desvirtuada da verdade, que tolera o pecado para agradar ao homem. O apóstolo Paulo nos orienta dizendo: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Não podemos recuar agora, o mundo espera por você com uma Palavra poderosa de Deus, com uma mensagem que transforma vidas e lhes deem esperanças eternas. Quantos estão famintos a espera de uma voz vinda de Deus que os guiam a pastos verdejantes do campo do Senhor e que os conduzam as águas tranquilas da fonte celestial que é Cristo.  

A sua formação não pode ser confundida com sua própria vocação que é o chamado de Deus para sua vida. Espera-se de cada um de nós, não a representação do título constante do diploma, mas a ação que vai além dele e alcança o necessitado com a unção do Espírito. Que ao contemplarmos os nossos diplomas, lembremo-nos dos nossos esforços, sim, mas quando olharmos para as nossas cicatrizes, reconheçamos as inúmeras batalhas travadas na Seara do Mestre e as consequentes vitórias concedidas pelo Senhor.

Lembrem-se que os conhecimentos adquiridos não têm soluções prontas, como uma máquina programada. Por isso, formandos, não sejam apenas retransmissores de conteúdo, mas comuniquem as suas próprias vidas aos pecadores, sejam referenciais, apresentem a verdade, resplandeçam a luz de Cristo diante dos homens. Ou sua vida e ministério serão relevantes perante Deus ou não terão valor nenhum perante os homens. Portanto, o que se espera dos servos do Senhor é que ministrem com verdade a palavra genuína do Senhor, principalmente nos dias hodiernos em que há muitos falsificadores da palavra.

Por fim, resta-me parabenizar a EETAD/FAETAD e dizer que a gratidão que sentimos não é possível ser traduzida em palavras. Nós somos gratos pela formação recebida. Também agradecemos a todos aqueles que estiveram conosco nessa caminhada: familiares, professores, colegas, pois sem vocês nada disto seria possível. E, como faltam-nos palavras para expressar nossos sentimentos, digo apenas: muito obrigado por tudo. Deus vos abençoe a todos!

Eliezer C. BERNAL – Pastor

26/NOV/2022

ORADOR DA 1ª TURMA DE DOUTORES 

                        4ª TURMA DE MESTRES 

                        6ª TURMA DA FORMAÇÃO

quinta-feira, 31 de março de 2022

O IMPACTO DA PREGAÇÃO E DOS ENSINOS DE PAULO NA IGREJA PRIMITIVA

        Sem dúvida, a pregação e o ensino são ferramentas de sustentação e crescimento da obra de Deus. Na pregação temos o alcance de todos, desde o pecador sem Cristo ao crente firme na fé. Essa é uma atividade indispensável que ficou registrada pelo evangelista Marcos como ordem de Jesus, “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15). Paralelo a pregação está o ensino que deve ser dispensado a todos os convertidos, desde os primeiros dias como leite, e, posteriormente, como alimento sólido, para o crescimento e fortalecimento dos servos do Senhor. As palavras de Jesus nos trazem essa obrigação, em Mateus 28.18-20 “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

Embora seja difícil estabelecer a pregação ou o ensino, uma ou outra como prioritária, porque a exortação está inserida nas atividades do culto, as duas devem ser praticadas, conforme Atos 13.15 E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.” Neste sentido, ao comentar sobre 1 Timóteo 4.13 “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá, Guthrie, delimita com firmeza ao afirmar que:

“A prática da igreja era igual à sinagoga: a leitura das Escrituras era seguida de uma exortação (paraklesis) baseada na leitura, mas no culto cristão havia um lugar especial reservado para o ensino (didaskalia), que consistia em instrução nas grandes verdades da fé cristã.” (Guthrie, 2020), p. 103 

Certamente, esta definição tem uma implicância na circunstância explícita na carta de Paulo a Timóteo, haja vista os diversos falsos mestres presentes em Éfeso. O Apóstolo Paulo não queria deixar nada sem orientação, com o amor no seu coração de Pastor e a prontidão de um servo, ele deseja que Timóteo comunicasse todo o conselho de Deus e ensinasse o povo com disciplina e constância, na verdade central das doutrinas da Palavra de Deus.

A exegese textual nos obriga a ver o termo original conforme mencionado por Guthrie, acima, didaskalia que se traduz pela arte de ensinar com sentido de alerta e admoestação, sob a tutela de um mestre habilidoso na Palavra e na doutrina, da mesma forma que os textos a seguir: Romanos 15.4; 2 Timóteo 3.16; 1 Coríntios 10.11; Romanos 12.7; 1 Timóteo 4.13,16; 5.17; Tito 2.7.

Uma grande tarefa do pastor é a pregação da Palavra de Deus. Todas as demais atividades são consequência desta obrigação que transforma vidas. A Palavra é a ferramenta de atividade evangelística, é o pão para saciar a alma, e o remédio para curar as feridas, é a bússola que indica o caminho para Deus, é o manual do ministro. O apóstolo Paulo exorta a Timóteo que “Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina”. (2 Timóteo 4.2 - NVI). O esforço do ministro em estar preparado é semelhante de um soldado em combate. Há momentos em que parece desfalecer as mãos, mas a necessidade de prontidão com pronta perícia o impele a continuar buscando aperfeiçoamento.

A mensagem o pregador é somente uma, o evangelho. A recomendação do próprio Senhor Jesus é esta: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” (Marco 16.15 – ACF). O evangelho é as boas-novas que a humanidade necessita para sua salvação. O Pastor fiel ao Senhor cumprirá sua ordem e pregará o evangelho com fidelidade. Paulo disse: “Ai de mim, se não pregar o evangelho.” Em outro texto ele diz: “O que recebi do Senhor vos ensinei.” Pior do que não pregar é distorcer o evangelho de Cristo e mercadejar com ele, esquecer-se que dele dependerá o destino eterno dos homens.

Depois do encontro com Ananias, pregar foi o primeiro trabalho de Paulo registrado nas Escrituras: “Logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus” (At 9.20). O próprio Paulo afirmou que, desde o ventre de sua mãe, foi separado e escolhido por Deus para “por sua graça [...] revelar o seu Filho em mim para que eu o anunciasse entre os gentios” (Gl 1.15,16). Em 1 Coríntios 1.11 a, Paulo também destacou a importância da pregação em sua vida: “Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho”. Mais que essencial, pregar o evangelho tornou-se para o apóstolo uma atividade indispensável para o trabalho do Reino, uma vez que a fé vem pelo ouvir a pregação da Palavra (v. Rm 10.17). Era isso o que Paulo fazia, pregava a palavra da fé (v. Rm 10.8), e ouvi-la era o que as pessoas precisavam para crer (v. Rm 10.14,15). (REGA, 2009, 245, 246) 

A exigência de Paulo a Timóteo foi que pregue a Palavra, não sobre a Palavra, mas a própria Palavra. Paulo sabia, como está em aos Hebreus 4.12, que “a Palavra é viva e eficaz... apta para discernir os pensamentos e intenções dos corações.” A Palavra de Deus não precisa de arranjo, ela cumprirá os seus desígnios e esclarecerá os corações dos ouvintes. É interessante notar que quando Jesus fala com Pedro em João 21.15-17 e faz-lhe três perguntas sempre se Pedro “o ama”, após a resposta do discípulo ele dá a instrução para que apascente o rebanho do Senhor. Isto deixa claro que apascentar é um ato de amor.

A palavra deve ser ministrada sem rodeios, porque através do ensino é que se produzirá o crescimento do corpo de Cristo e o amadurecimento das pessoas. Quando o Senhor deu dons ministeriais a igreja, conforme registrado em Efésios 4.11, tinha um plano de crescimento do corpo de Cristo. Os versículos seguintes são proveitosos para orientar ao objetivo de crescimento e aperfeiçoamento dos Santos para a obra do ministério, com a finalidade de não serem mais meninos inconstantes. Em suma, nada pode substituir a palavra de Deus. Nós, pastores, fomos chamados para apascentar o rebanho do Senhor, esse povo é a igreja do Deus vivo, não podemos contentar com meninos levado pelo engano de homens que com astúcia enganam fraudulosamente por falta de ouvir um evangelho genuíno, uma mensagem sadia, de pregadores sóbrios.

O apóstolo Paulo recomenda a Tito que “fale só o que convém a sã doutrina.” (Tito 2.1).  A mensagem da palavra de Deus deve ser prioridade na Igreja do Senhor, o ensino deve alcançar todas as pessoas. Por isso, Paulo se preocupa com a continuidade do ensino e recomenda a Timóteo a ensinar o que aprendeu com ele, e confiar essa mesma responsabilidade a outros homens fiéis, também idôneos, para que também ensine a outros. (2 Timóteo 2.2) E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”

Nisto, está claro que as mesmas artimanhas mostradas pelo maligno no Jardim do Éden, tentando distorcer a doutrina, o ensino, para que os filhos de Deus desobedeçam ao seu criador, se repetiu neste período inicial da Igreja, conforme adverte Paulo na sua segunda carta aos Coríntios, “Entretanto, receio que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, também a vossa mente seja de alguma forma seduzida e se afaste da sincera e pura devoção a Cristo. (I Co. 11.3). Como disse o apóstolo expondo a sua própria vida e coração de pastor, sobre o temor do ataque maligno, ele e os demais apóstolos, bem como os pais da Igreja e os pais apostólicos tiveram papel fundamental na defesa da fé, no combate aos desvios doutrinários, na transcrição e transmissão correta da sã doutrina, como um corredor que passa o bastão à frente, ao outro competidor, para que siga avante no mesmo propósito, para que se conquiste os mesmos objetivos, para que seja a vitória final de todos.

É a partir disto que o apóstolo Paulo escreve ao seu filho na fé Timóteo, que "toda a Escritura divinamente inspirada é útil para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça," (II Tm. 3.16). Logo, quando se apresenta a Escritura Sagrada, tudo é atividade teológica e importante para a vida cristã, como Paulo falou aos romanos, citando a importância do Antigo Testamento, de que "tudo que dantes foi escrito para o nosso ensino foi escrito," (Rm. 15.4), aos Coríntios ele diz que "todas as coisas que estão escritas, foram registradas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos" (I Co. 10.11), e aos Efésios quando aponta o fundamento da Igreja, "edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, e que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina"  (Ef. 2.20). 

A Bíblia recomenda a observar e a combater o falso ensino, com um ensino sadio e vigoroso da Palavra de Deus, conforme a seguir:

- 2 Coríntios 2.14-17 devemos ministrar com integridade, sendo o bom cheiro de Cristo, tendo cheiro de vida para os que se salva e cheiro de morte para os que se perdem, mas nunca falsificar da palavra;

- 2 Coríntios 4.1, 2, estar no ministério é um ato de misericórdia, portanto não devemos andar com astúcia, nem falsificar a palavra;

 - 2 Coríntios 11. 2-4, 13, precisamos zelar da igreja com o zelo de Deus, não, então para que as pessoas não sejam enganadas, devemos pregar a Jesus de maneira simples, evitando que sejam levados pelo engano da serpente e forasteiros pregam com engodo, transfigurados em mensageiros de Deus.

- 2 Timóteo 3.5, 6, temos que tomar todo cuidado com aqueles que se apresentam com toda aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Não os deixe falar. Convém tapara a boca, amordaçar. A responsabilidade da Palavra é nossa, pastores.

- Mateus 23.14, cuidado com aqueles que vem com pretexto de longas orações a fim de se apresentar confiado e desencaminhar famílias inteiras.

- 2 Pedro 2. 1-3, cuidado com os falsos mestres, falsos doutores, aqueles trazem encobertamente heresias de perdição, blasfemam do caminho da verdade e quer fazer negócio de vós com palavras fingidas. Não permita pastor.

- Judas 4, cuidado com aqueles que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Jesus Cristo.

- Judas 8, desvie-se daqueles que rejeitam as autoridades sobre eles, e falam mal dos seus líderes.

- Judas 12, cuidado com aqueles que apascentam a si mesmo e não ao rebanho.

- Judas 16-19 cuidado com os murmuradores, escarnecedores, e divisores, porque eles não têm o Espírito.

- 2 João 9-11, cuidado com os que não permanecem na doutrina de Cristo e vem ter convosco. Não devem ser recebidos, nem para saudação.

- 1 Timóteo 6. 3-5, cuidado com aqueles que estão ensinando outra doutrina, não conforme a piedade, não trazem a doutrina do Senhor, portanto não deve fazer parte de nosso ciclo de ministro de Deus.

O tema estudo poderia encontrar no Novo Testamento várias palavras para indicar líderes de vários tipos. Por exemplo, a palavra grega presbyteroi é traduzida por “anciães” ou “presbíteros”, e todos esses termos apontaria um entendimento sobre as qualificações e exigências do Ministério Pastoral, no entanto, devido a singularidade deste trabalho, as definições supra são suficientes ao entendimento da ampla supervisão exigida do pastor que está associada com inúmeras responsabilidades para realizar tarefas específicas (Atos 6:1-4), principalmente a Oração e a Pregação e Ensino da Palavra de Deus.

Em suma, diante do exposto fica evidente que o exercício da atividade pastoral não é tarefa fácil. Além disso, a necessária liderança requer vida ilibada de um caráter íntegro aliada a conhecimento e experiência para o bom manejo e desempenho diante das sagradas letras com responsabilidades sobre o destino eterno das pessoas, tendo sobre elas cuidados especiais porque este mundo é mal e tenebroso.  Que Deus nos ajude a sermos fiéis ao chamado!

  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ALMEIDA, João Ferreira de. Bíblia Sagrada, Edição Revista e Corrigida. 64ª Impressão, Rio de Janeiro, Imprensa Bíblica Brasileira, 1987.

BÍBLIA King James 1611, notas de Holman, Edição Revisada, Niterói, BV BOOKS EDITORA/by Holman Bible Publishers, 2018

GUTHRIE, Donald., 1 e 2 Timóteo e Tito – Introdução e Comentário. 1ª ed. – tradução Redondo, Márcio Loureiro, São Paulo, Série Cultura Bíblica – Vida Nova, 2020.

REGA, Lourenço Stelio. Paulo e sua teologia / organizador Lourenço Stelio Rega. — 2. ed. — São Paulo: Editora Vida, 2009.