sábado, 4 de abril de 2015

O SANGUE DA PÁSCOA

Êxodo 12.27 (Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas).

A Páscoa é um culto oferecido ao Senhor. Era uma adoração, ordenada pelo próprio Deus e transmitida ao povo pelo Legislador Moisés, remissiva ao livramento operado pelo Anjo do Senhor à casa de Israel. Etimologicamente a palavra páscoa, ressalvada as atribuições de falso étimo ao vocábulo, em razão de entendimentos deturpados de alguns seguimentos religiosos, vem do original hebraico "pesah" que significa pular além da marca, passar por cima e poupar.
A cerimônia era repleta de ordenanças caracterizadas nos simbolismos a serem repassados as gerações futuras. Esses significados era para ser relembrados por todos aqueles que saíram livres da casa da servidão, do Egito. Aquela geração foi testemunha ocular do livramento operado por Deus contra a condenação à morte a que estava sentenciada a casa de Israel.
O fato se passou da seguinte maneira: Deus instruiu a Moisés para que cada família imolasse um cordeiro, sem mácula, e o sangue deste animal inocente fosse colocado em ambas as ombreiras e vergas das portas das casas dos filhos de Israel, a carne deveria ser consumida por completo, da cabeça aos pés e com as fressuras, assada ao fogo. As pessoas deveriam estar portando os vestidos de viagem, com os sapatos nos pés e o cajado na mão. Elas deveriam estar prontas para deixar o Egito.
Todo este cerimonial celebra o livramento, porque o Anjo do Senhor matou o primogênito de toda a casa na qual não havia o sangue aspergido nas portas. O sangue era o sinal para identificar as casas dos filhos de Deus e, assim, serem livres da morte, pois a promessa de Jeová era clara: “vendo eu o sangue passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga e mortandade quando eu ferir a terra do Egito”. E da maneira como foi anunciada pelo Senhor aconteceu. Naquela noite não havia uma casa dos egípcios que não tinha choro e clamor, porque em todas elas o primogênito fora ferido de morte. Porém, entre os israelitas havia alegria e paz.
Então Moisés ordenou que esse culto fosse sempre celebrado em memória ao grande livramento que Deus proporcionou aos filhos de Israel. E recomendou, quando alguém lhes perguntar: Que culto é esse o vosso? Então direis: este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.
Atualmente a páscoa não deve ser celebrada. Com o advento do Messias, a páscoa foi substituída pela celebração da comunhão da ceia do Senhor. O apóstolo Paulo afirma em I Co. 5.7  “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”. Cristo é a nossa páscoa, o nosso livramento da condenação da morte. Por meio do seu sangue inocente o resgate de nossas almas foi efetuado por sua infinita graça e misericórdia. Hoje o sangue que nos livra do destruidor é o sangue de Jesus vertido na cruz do calvário. Assim, o nosso culto é a comunhão no sangue de Cristo. E quando alguém nos perguntar: Que culto é esse o vosso? Podemos afirmar que é a celebração da nossa vida por Cristo Jesus o nosso salvador.
No entanto, a páscoa celebrada nos dias atuais, com presente de chocolate, nada tem a ver com saída do Egito, tampouco corresponde a alegria da salvação, mas é uma atuação mercantilista que sobrepujou o entendimento cristão e sua obediência ao Senhor. Essa festa da páscoa não carrega o significado que teve na sua instituição, mas você amigo pode fazer a diferença aceitando a Jesus como seu Salvador e Senhor, assim terás a verdadeira libertação, o livramento da escravidão do pecado por meio do sangue de Cristo e, então, gozará de uma feliz páscoa.