Êxodo 12.27 (Este
é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no
Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas).
A Páscoa é um
culto oferecido ao Senhor. Era uma adoração, ordenada pelo próprio Deus e
transmitida ao povo pelo Legislador Moisés, remissiva ao livramento operado
pelo Anjo do Senhor à casa de Israel. Etimologicamente a palavra páscoa,
ressalvada as atribuições de falso étimo ao vocábulo, em razão de entendimentos
deturpados de alguns seguimentos religiosos, vem do original hebraico "pesah" que significa pular além da marca,
passar por cima e poupar.
A cerimônia
era repleta de ordenanças caracterizadas nos simbolismos a serem repassados as gerações
futuras. Esses significados era para ser relembrados por todos aqueles que
saíram livres da casa da servidão, do Egito. Aquela geração foi testemunha
ocular do livramento operado por Deus contra a condenação à morte a que estava
sentenciada a casa de Israel.
O fato se
passou da seguinte maneira: Deus instruiu a Moisés para que cada família
imolasse um cordeiro, sem mácula, e o sangue deste animal inocente fosse
colocado em ambas as ombreiras e vergas das portas das casas dos filhos de
Israel, a carne deveria ser consumida por completo, da cabeça aos pés e com as
fressuras, assada ao fogo. As pessoas deveriam estar portando os vestidos de
viagem, com os sapatos nos pés e o cajado na mão. Elas deveriam estar prontas
para deixar o Egito.
Todo este cerimonial
celebra o livramento, porque o Anjo do Senhor matou o primogênito de toda a
casa na qual não havia o sangue aspergido nas portas. O sangue era o sinal para
identificar as casas dos filhos de Deus e, assim, serem livres da morte, pois a
promessa de Jeová era clara: “vendo eu o sangue passarei por cima de vós, e não
haverá entre vós praga e mortandade quando eu ferir a terra do Egito”. E da
maneira como foi anunciada pelo Senhor aconteceu. Naquela noite não havia uma
casa dos egípcios que não tinha choro e clamor, porque em todas elas o
primogênito fora ferido de morte. Porém, entre os israelitas havia alegria e
paz.
Então Moisés
ordenou que esse culto fosse sempre celebrado em memória ao grande livramento
que Deus proporcionou aos filhos de Israel. E recomendou, quando alguém lhes
perguntar: Que culto é esse o vosso? Então direis: este é o sacrifício da
páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando
feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.
Atualmente a
páscoa não deve ser celebrada. Com o advento do Messias, a páscoa foi
substituída pela celebração da comunhão da ceia do Senhor. O apóstolo Paulo
afirma em I Co. 5.7 “Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por
nós”. Cristo é a nossa páscoa, o nosso livramento da condenação da morte.
Por meio do seu sangue inocente o resgate de nossas almas foi efetuado por sua
infinita graça e misericórdia. Hoje o sangue que nos livra do destruidor é o
sangue de Jesus vertido na cruz do calvário. Assim, o nosso culto é a comunhão
no sangue de Cristo. E quando alguém nos perguntar: Que culto é esse o vosso?
Podemos afirmar que é a celebração da nossa vida por Cristo Jesus o nosso
salvador.
No entanto, a
páscoa celebrada nos dias atuais, com presente de chocolate, nada tem a ver com
saída do Egito, tampouco corresponde a alegria da salvação, mas é uma atuação
mercantilista que sobrepujou o entendimento cristão e sua obediência ao Senhor.
Essa festa da páscoa não carrega o significado que teve na sua instituição, mas
você amigo pode fazer a diferença aceitando a Jesus como seu Salvador e Senhor,
assim terás a verdadeira libertação, o livramento da escravidão do pecado por
meio do sangue de Cristo e, então, gozará de uma feliz páscoa.